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Governo dos EUA abre investigação comercial contra o Brasil
Investigação norte-americana avalia práticas comerciais brasileiras relacionadas a comércio digital, pagamentos eletrônicos e outros temas
O governo dos Estados Unidos iniciou uma investigação comercial contra o Brasil para avaliar atos, políticas ou práticas do governo brasileiro relacionados ao comércio digital e pagamentos eletrônicos, temas que envolvem diretamente grandes empresas de tecnologia dos EUA. A decisão também considera questões como "tarifas preferenciais e injustas", interferência anticorrupção, propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol, desmatamento ilegal e discriminação contra americanos no comércio.
Declaração oficial
Em nota, Jamieson Greer, representante dos EUA para o comércio, afirmou: "Sob o comando do presidente Donald Trump, eu abri a investigação sobre os ataques do Brasil às empresas de rede social americanas e outras práticas comerciais injustas".
Possíveis impactos econômicos
A investigação determinada por Donald Trump pode acarretar danos adicionais à economia brasileira, pois traz riscos de sanções consideradas difíceis de serem revertidas. Em uma carta que também anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e expressou queixas de perseguição política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, Trump instruiu o Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR) a iniciar o procedimento baseado na chamada seção 301.
Essa legislação americana, vigente desde 1974, autoriza o governo dos EUA a retaliar com medidas tarifárias e não tarifárias qualquer país que adote práticas consideradas injustificadas e que prejudiquem o comércio americano. Atualmente, a China é o principal alvo dessas retaliações.
Contexto histórico
Em 2018, ainda no primeiro mandato de Trump, foram aplicadas tarifas punitivas contra a China devido a ações vistas como desleais em áreas como transferência de tecnologia, propriedade intelectual e inovação. As tarifas chegaram a afetar US$ 370 bilhões em produtos chineses, permanecendo em vigor sete anos depois, incluindo ampliações para o setor naval.