{{noticiaAtual.categoria.titulo}}

{{noticiaAtual.titulo}}

{{clima.temp}} °C

{{clima.description}} em

{{relogio.time}}

{{relogio.date}}
Relações pessoais não influenciam decisões do Banco Central, afirma Galípolo
Fonte da imagem: https://otempo.scene7.com/is/image/sempreeditora/pol%C3%ADtica%20congresso-brasilia-gabriel_galipolo-banco_central-1728391884?qlt=90&ts=1752418310577&dpr=off

Relações pessoais não influenciam decisões do Banco Central, afirma Galípolo

Presidente do BC ressalta que decisões sobre a taxa Selic são baseadas em critérios técnicos, independentemente de divergências pessoais com o ministro da Fazenda

Por Admin

14/07/2025 16:01 · Publicado há 5 horas
Categoria: Economia

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, concedeu entrevista ao jornal O Globo em que destacou que as relações pessoais não interferem nas decisões institucionais do BC, especialmente no que diz respeito à política monetária e à taxa Selic. Galípolo reconheceu que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pode discordar dos recentes aumentos da Selic, mas enfatizou que isso é legítimo e não afeta o trabalho do BC.

Posicionamento sobre divergências

Galípolo afirmou: "É muito mais sexy explorar que existe uma divisão entre dois caras, que eram amigos, trabalharam juntos. O Fernando (Haddad) pode falar assim: eu não concordo com a decisão na taxa de juros. É totalmente legítimo, normal. Ele, o Rui (Costa, ministro da Casa Civil), qualquer pessoa".

Ele ainda acrescentou: "Dizer isso de maneira nenhuma confunde as relações pessoais, assim como as relações pessoais de maneira nenhuma permeiam as decisões institucionais que cada um de nós tem de tomar. A partir do momento que eu vim para o Banco Central, tenho um outro mandato, uma outra obrigação".

Crise do IOF e diálogo direto com o presidente Lula

O texto do jornal relembra um episódio de crise envolvendo o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), quando o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que o governo tinha a anuência do presidente do BC para a elevação do imposto. Posteriormente, Galípolo negou categoricamente essa concordância.

Na ocasião, Galípolo tratou diretamente do assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, demonstrando sua postura proativa em momentos de crise.

Influências e filosofia de gestão

Galípolo revelou que sua maior influência como economista vem de John Maynard Keynes, mas que, na função de presidente do BC, segue o mantra do ex-presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke. "Não existem ateus em trincheiras de guerra, nem ideólogos à frente de bancos centrais em momentos de crise. Lá, você faz o que tem de fazer", declarou.

Esse site usa cookies.

Nós armazenamos dados temporariamente para melhorar a sua experiência de navegação e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.

Termos de uso & Política de privacidade