{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://medias.itatiaia.com.br/dims4/default/839e88a/2147483647/strip/true/crop/1199x675+1+0/resize/1000x563!/quality/90/?url=https%3A%2F%2Fk2-prod-radio-itatiaia.s3.us-east-1.amazonaws.com%2Fbrightspot%2Ffc%2Ff1%2F2114ee114eb293d6e0b8d7a4e0d4%2Fdesign-se
Fazer tarifaço é 'taxar o combate à fome', diz ministro da Agricultura
Na cúpula dos BRICS, ministro Carlos Fávaro defende o multilateralismo e critica taxação sobre alimentos que agrava a fome global
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, manifestou críticas contundentes contra o protecionismo e a imposição de tarifas sobre alimentos em países desenvolvidos. Durante a cúpula dos BRICS, realizada no Rio de Janeiro no domingo (7), Fávaro destacou que medidas como o "tarifaço" constituem um contrassenso.
“Taxar a exportação de alimentos é taxar o combate à fome. É encarecer a comida no mundo”, declarou o ministro.
Defesa do multilateralismo e comércio livre
Para Fávaro, a defesa do multilateralismo e do livre comércio deve ser uma pauta central dos países em desenvolvimento. Ele ressaltou o papel estratégico dos BRICS, que representam quase 50% da população mundial, nessa agenda.
“Todos os líderes com quem conversei aqui defendem o multilateralismo. O mundo não precisa de supertaxação nem de mais barreiras comerciais”, afirmou.
Críticas ao protecionismo dos Estados Unidos
O ministro aproveitou também para criticar a postura dos Estados Unidos, que têm adotado medidas protecionistas contra produtos agrícolas. Segundo ele, “É um paradoxo. Um país liberal na economia adotar taxações e protecionismo, enquanto o Brasil, com um governo progressista e socialmente comprometido, defende o livre mercado e o comércio aberto”.
Brasil como potência sustentável
Fávaro destacou que o Brasil tem se apresentado ao mundo como uma potência sustentável na produção de alimentos e energias renováveis. Ele mencionou o programa Caminho Verde Brasil, implementado no terceiro governo Lula, que prevê a recuperação de mais de 40 milhões de hectares degradados.
“Se recuperarmos essas áreas, não precisaremos desmatar. Isso amplia a oferta de alimentos, gera oportunidades comerciais e protege o meio ambiente”, explicou.