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Brics manifesta preocupação sobre tarifas e exige cessar-fogo imediato em Gaza
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Brics manifesta preocupação sobre tarifas e exige cessar-fogo imediato em Gaza

Na cúpula do Brics no Rio de Janeiro, líderes destacam impactos do protecionismo e defendem trégua no conflito da Faixa de Gaza

Por Admin

06/07/2025 20:46 · Publicado há 5 horas
Categoria: Política

O grupo Brics expressou neste domingo sua apreensão diante do aumento de tarifas "unilaterais" e solicitou um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, conforme divulgado na declaração dos líderes durante a cúpula do bloco realizada no Rio de Janeiro.

Início da cúpula e preocupações comerciais

Na abertura do encontro de dois dias, que contou com ausência dos presidentes da China e da Rússia, o anfitrião Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o multilateralismo está "sob ataque", em um momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prepara novas tarifas para diversas nações.

Originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o grupo foi ampliado para 11 países, representando quase metade da população mundial e cerca de 40% do PIB global. A declaração final da reunião ressalta: "Expressamos uma séria preocupação com o aumento de medidas tarifárias e não tarifárias unilaterais que distorcem o comércio".

Contexto político e comercial

O Brics busca demonstrar unidade contra o protecionismo adotado pelos Estados Unidos, poucos dias após Trump anunciar que enviará cartas aos aliados comerciais para informar sobre a implementação das tarifas já anunciadas. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, afirmou que, caso não seja fechado um acordo em breve com Washington, as tarifas entrarão em vigor em 1º de agosto.

Apesar disso, a declaração do Brics não cita diretamente o presidente Trump, enquanto países como a China mantêm negociações diretas com os EUA a respeito das disputas tarifárias.

Posicionamento sobre o conflito na Faixa de Gaza

Quanto ao conflito no Oriente Médio, o comunicado pede "um cessar-fogo imediato, permanente e incondicional" e a "retirada completa das forças israelenses da Faixa de Gaza", além de apelar por uma solução de dois Estados. O Catar está promovendo uma nova rodada de negociações indiretas entre Israel e o Hamas para alcançar um acordo de trégua e a libertação dos reféns no território palestino.

O presidente Lula destacou: "Absolutamente nada justifica as ações terroristas perpetradas pelo Hamas, mas não podemos permanecer indiferentes ao genocídio praticado por Israel em Gaza".

Outros pontos do encontro do Brics

O bloco também condenou os ataques militares contra o Irã, membro do grupo desde 2023, um tema que gerou divergências nas negociações, já que a delegação iraniana defendia uma linguagem mais contundente.

O presidente russo, Vladimir Putin, participou por videoconferência e afirmou que "a autoridade e a influência" do Brics "não para de crescer no mundo", destacando que "o centro da atividade econômica está se deslocando para os mercados emergentes".

Após as ameaças de Trump de impor tarifas de até 100%, não se espera avanço na proposta de criar uma moeda alternativa ao dólar para o comércio entre os países do Brics, ideia que a ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidente do banco do grupo, descartou, questionando a viabilidade de substituir a moeda americana como referência mundial.

Além disso, o Brics anunciou que divulgará declarações sobre mudanças climáticas, inteligência artificial e cooperação na área de saúde.

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