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Gripe aviária: Brasil ainda enfrenta restrições de China, União Europeia e outros países, diz Fávaro
Apesar do fim da emergência e do reconhecimento da OMSA, nove países mantêm restrições à carne de frango brasileira, focadas especialmente no Rio Grande do Sul
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou em entrevista durante a reunião dos BRICS no Rio de Janeiro que, apesar do fim da emergência devido à gripe aviária e do reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) de que o Brasil está livre da doença, nove países ainda mantêm restrições à carne de frango brasileira.
Países com restrições comerciais
Fávaro explicou que dessas restrições, apenas seis mercados possuem relevância comercial direta com o Brasil, entre eles China, União Europeia, Malásia e Chile. "O Brasil tem mais de 160 países na relação comercial com a carne de frango. Hoje estamos com apenas seis com restrições comerciais. É muito pouco, mas é importante retomar a plenitude", afirmou.
Algumas restrições estão limitadas a importações do Rio Grande do Sul e ao município gaúcho onde foi detectado o único caso em uma granja comercial.
Comparação com outros países e negociações
O ministro ressaltou que o caso ocorrido no Brasil não saiu da granja e que foram abatidos 17 mil animais. "Para você ter uma correlação, nos Estados Unidos, mais de 170 milhões de aves foram abatidas pela gripe aviária", comparou Fávaro.
Durante a cúpula, na reunião bilateral entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro da China, Li Qiang, o ministro aproveitou para pedir a revisão das restrições chinesas. Segundo ele, o primeiro-ministro chinês já está ciente do caso e está estudando os protocolos para retomar a compra de frango brasileiro, embora não haja previsão para o fim da restrição.
"O Brasil mostrou sua eficiência, a robustez do seu sistema sanitário. Isso nos dá autoridade para buscar a reabertura comercial com rapidez e segurança", concluiu Fávaro.
Status sanitário do Brasil
O vazio sanitário terminou em 18 de junho, 28 dias após a desinfecção do foco da doença em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Casos em aves silvestres e domésticas de subsistência não interferem no vazio sanitário. Com o fim desse prazo e sem novas ocorrências, o Brasil completou as ações sanitárias exigidas e recuperou o status de livre da doença.
Desde então, o Ministério da Agricultura segue empenhado em negociar com os países para retirar as restrições e normalizar as exportações.