{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/03/27/1200x720/1_5ba39f80_59a1_494e_a9b5_759906424837-48708898.jpeg?20250327185222?20250327185222
Mineração continua em área embargada após destruição de caverna
Atividades de mineração persistem mesmo após embargo ambiental em Ouro Preto
A atividade de mineração na Mina Fazenda Patrimônio, em Ouro Preto, está em curso, mesmo após a destruição de uma caverna e o subsequente embargo ambiental. No decorrer dos dias 21 e 22 de março, caminhões, tratores e escavadeiras operaram na região, desconsiderando as limitações impostas pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).
Movimentação Intensa
A movimentação intensa dos maquinários foi observada nos dias 26 e 27 de março, apesar do embargo que proíbe atividades em um raio de 250 metros da área onde a caverna foi destruída. O local afetado está localizado a menos de 50 metros de outra caverna remanescente, conforme relatórios de arqueologia entregues ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Ações Legais e Denúncias
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) recebeu uma denúncia em 24 de março e já havia se reunido com a mineradora para discutir o caso. A deputada federal Duda Salabert também fez uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF), que acionou a Polícia Federal para investigar a situação. O MPF estabeleceu um prazo de 90 dias para apurar possíveis crimes relacionados à destruição de um bem protegido por lei.
Consequências e Medidas
Após a intervenção, a Feam aplicou sanções administrativas à empresa responsável pela mineração, incluindo um auto de infração devido ao impacto irreversível na caverna e sua área afetada, além do embargo das atividades nas proximidades. A comunidade local expressou sua indignação ao fechar a BR-356 em protesto contra a destruição.