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Ramagem e Zambelli serão usados para alimentar narrativa de perseguição
O objetivo é fortalecer a ideia de que há perseguição política por parte do STF
A oposição ao governo Lula busca se aproveitar do clima de rivalidade entre a Câmara e o Supremo Tribunal Federal (STF) para desacreditar a Corte e favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, no contexto da alegada trama golpista. Parte dessa estratégia inclui os casos dos deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP), que são utilizados como exemplos para reforçar a narrativa de perseguição política.
Casos em Destaque
Recentemente, a deputada Zambelli foi denunciada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por planejar e liderar uma invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela foi condenada a uma pena de 10 anos de prisão e também perderá seu mandato. Além disso, Zambelli está sendo julgada pelo STF por outros casos, incluindo um incidente em que perseguiu um homem armado em uma rua de São Paulo, episódio que foi registrado em vídeo.
Defesa de Zambelli e Ramagem
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), está promovendo uma ofensiva para proteger o mandato de Zambelli, argumentando que "uma mulher, deputada federal mais votada na última eleição, não pode ser cassada por perseguição política". Paralelamente, a Câmara aprovou uma resolução para suspender ações contra Ramagem no STF, o que fortalece a posição da oposição frente à Corte.
Quando as Ações Aconteceram
A invasão aos sistemas do CNJ ocorreu em 4 de janeiro de 2023, apenas alguns dias antes dos ataques coordenados por bolsonaristas às sedes dos Três Poderes, o que intensificou as discussões sobre a legitimidade das ações tomadas contra figuras da oposição.