{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://medias.itatiaia.com.br/dims4/default/01e7912/2147483647/strip/true/crop/686x386+42+0/resize/1000x563!/quality/90/?url=https%3A%2F%2Fk2-prod-radio-itatiaia.s3.us-east-1.amazonaws.com%2Fbrightspot%2F1a%2F70%2F9c043ed143e78ae37cc45722637d%2Ftrump-lul
Tarifaço de Trump coloca o agro brasileiro em alerta
Entidades do agronegócio manifestam preocupação com tarifas americanas e destacam necessidade de diplomacia para proteger o setor
O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos agrícolas brasileiros gerou grande preocupação entre entidades e produtores do agronegócio no Brasil. Setores importantes, como café, carne bovina, suco de laranja, papel e celulose, que têm os EUA como destino expressivo, sentem os impactos dessa medida.
Preocupações do setor agrícola
Os produtores enfrentam incertezas sobre o próximo ano agrícola devido a questões ainda não esclarecidas pelo governo, como o seguro rural e a possibilidade de aumento dos juros. Esses fatores dificultam o planejamento seguro do plantio e os investimentos relacionados, além de afetar o consumidor que aguarda os possíveis ajustes nos preços dos alimentos.
Importância dos Estados Unidos para o agronegócio brasileiro
Os EUA são os maiores compradores do café arábica brasileiro e lideram também a importação de suco de laranja e produtos de papel e celulose. A dependência americana pelo suco de laranja brasileiro aumentou após a perda dos laranjais na Flórida devido a furacões, hoje concentrados na Califórnia.
A carne bovina brasileira tem aumentado sua participação no mercado americano, que enfrenta o pior momento da sua bovinocultura nas últimas cinco décadas. Os Estados Unidos sempre foram grandes compradores da carne brasileira, inclusive da carne de segunda utilizada na produção de hambúrgueres.
Contexto internacional e diplomacia
Enquanto o presidente Lula pede liberdade para Cristina Kirchner, o presidente argentino Javier Milei negocia um acordo de livre comércio com os EUA, eliminando tarifas para 80% dos produtos comerciais entre os dois países, principalmente do setor agropecuário. Simultaneamente, a China também negocia tarifas com o governo americano, de forma discreta.
Segundo entidades do agronegócio brasileiro, a melhor estratégia para o Brasil diante dessas negociações envolve firmeza e diplomacia, buscando proteger os interesses do setor e manter a competitividade internacional.
Comentário do articulista
Valdir Barbosa, produtor rural em Bambuí (MG) e colunista especializado em agronegócio, destaca os desafios e a importância de ações coordenadas para enfrentar o cenário atual de tarifas e comércio internacional.