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Estudo da CNI indica que tarifaço dos EUA pode reduzir PIB americano em 0,37%
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Estudo da CNI indica que tarifaço dos EUA pode reduzir PIB americano em 0,37%

Tarifas impostas pelo governo dos EUA afetam economia global, PIB brasileiro e setores industriais estratégicos

Por Admin

18/07/2025 07:31 · Publicado há 3 horas
Categoria: Economia

Um estudo recente realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que o conjunto de tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode provocar uma redução significativa no Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, estimada em 0,37%. As medidas tarifárias, que atingem Brasil, China e outros 14 países, têm impacto também no comércio mundial e nas economias desses países.

Impactos econômicos globais e nacionais

De acordo com o levantamento, o tarifaço pode reduzir o PIB do Brasil e da China em 0,16% e causar uma queda de 0,12% na economia global. Além disso, o comércio mundial sofreria uma retração de 2,1%, equivalente a US$ 483 bilhões. Para o Brasil, estima-se uma queda de R$ 52 bilhões nas exportações e a perda de 110 mil empregos no país.

Setores brasileiros mais afetados

O estudo detalha que os setores brasileiros mais prejudicados pelas tarifas são o de tratores e máquinas agrícolas, que podem registrar queda de 11,31% nas exportações e redução de 4,18% na produção; aeronaves, embarcações e outros equipamentos de transporte, com queda de 22,33% nas exportações e diminuição de 9,19% na produção; e o setor de carnes de aves, com recuo de 11,31% nas exportações e queda de 4,18% na produção.

Regiões brasileiras impactadas

Os estados brasileiros que sofreriam o maior impacto na economia são São Paulo, com uma queda estimada de R$ 4,4 bilhões no PIB; seguido por Rio Grande do Sul e Paraná, ambos com perdas de R$ 1,9 bilhão; Santa Catarina, com R$ 1,7 bilhão; e Minas Gerais, com R$ 1,66 bilhão.

Relações comerciais e perspectivas

Ricardo Alban, presidente da CNI, destaca que "Os números mostram que esta política é um perde-perde para todos, mas principalmente para os americanos. A indústria brasileira tem nos EUA seu principal mercado, por isso a situação é tão preocupante. É do interesse de todos avançar nas negociações e sensibilizar o governo americano da complementariedade das nossas relações. A racionalidade deve prevalecer".

O estudo ainda revela que o Brasil aplica uma tarifa média de 2,7% sobre as importações de produtos americanos e que, nos últimos dez anos, os EUA mantiveram superávit constante com o Brasil, totalizando US$ 43 bilhões em bens e US$ 165 bilhões em serviços. Os EUA ocupam a terceira posição entre os principais parceiros comerciais do Brasil, sendo o destino de 12% das exportações brasileiras e origem de 16% das importações. A indústria de transformação brasileira tem nos EUA seu principal mercado, correspondendo a 78,2% das exportações do setor em 2024.

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