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Trump pretende impedir táticas da China para burlar tarifas, diz analista
Presidente dos EUA busca coibir prática de transbordo usada por empresas chinesas para evitar tarifas comerciais
Em meio à guerra comercial e ao aumento das tarifas, analistas indicam que o presidente Donald Trump tem como objetivo não só reduzir o déficit comercial dos Estados Unidos, mas também conter a evasão de tarifas promovida pela China. Segundo informações da AFP, empresas chinesas estariam utilizando o transbordo, uma prática que consiste na montagem final de produtos em outro país para que estes não sejam mais classificados como "fabricados na China".
Novas medidas e acordos comerciais
Após a conclusão de um pacto comercial com o Vietnã, o governo dos EUA anunciou a aplicação de tarifas mais elevadas para produtos provenientes do transbordo. Trump destacou em cartas enviadas a diversos países, principalmente asiáticos, que "o transbordo de mercadorias para contornar as tarifas mais altas estará sujeito a uma sobretaxa adicional". Até o momento, o presidente fechou acordos comerciais com Reino Unido e Vietnã.
Implicações para países asiáticos
Barath Harithas, pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, explicou que "a cláusula não se refere tanto ao Vietnã em si, mas é um sinal para a rede de produção asiática: mexer na origem (dos produtos) significará uma penalidade". Segundo ele, trata-se de uma mensagem dupla: fechar uma porta para a China e alertar outros países asiáticos que estão sob vigilância.
O Vietnã é apontado como "o maior beneficiário" do "desvio da cadeia de suprimentos chinesa desde as primeiras tarifas de Trump em 2018", durante seu primeiro mandato, conforme explica o pesquisador. O governo dos EUA busca evitar que essa situação se repita.
Pressão diplomática e monitoramento
Entre os vinte países que receberam uma carta de Donald Trump recentemente, cerca de quinze são asiáticos, incluindo quase todos do sudeste asiático. "A mensagem de Washington parece ser: 'Ou nos ajudam a monitorar a evasão chinesa ou terão de arcar com tarifas mais altas'", afirma Harithas em entrevista à AFP.