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Mineira Ana Maria Gonçalves é a primeira mulher negra a integrar a Academia Brasileira de Letras
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Mineira Ana Maria Gonçalves é a primeira mulher negra a integrar a Academia Brasileira de Letras

A autora do livro 'Um defeito de cor' ocupará a Cadeira 33, sucedendo ao filólogo Evanildo Bechara, marcando um avanço na representatividade da ABL

Por Admin

12/07/2025 04:00 · Publicado há 2 dias
Categoria: Outros

A escritora mineira Ana Maria Gonçalves foi eleita nesta quinta-feira (10/7) para ocupar a Cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras (ABL), tornando-se a primeira mulher negra a integrar a instituição em seus 128 anos de existência. Ela substituirá o filólogo Evanildo Bechara, falecido em maio deste ano.

A eleição e a conquista histórica

A eleição ocorreu na sede da ABL, no Rio de Janeiro, onde Ana Maria recebeu 30 votos. Sua vitória representa não apenas o reconhecimento de sua carreira literária, mas também um marco simbólico na representatividade da Academia, que historicamente contou com baixa presença de mulheres, negros e indígenas entre seus membros.

Trajetória literária e atuação

Nascida em Ibiá, Minas Gerais, Ana Maria Gonçalves estreou na literatura com o livro “Ao lado e à margem do que sentes por mim” (2002). No entanto, foi sua obra “Um defeito de cor” (2006) que lhe trouxe destaque nacional e internacional. O romance conta a história de Kehinde, uma mulher africana escravizada no Brasil, sendo considerado uma obra-prima da literatura brasileira contemporânea.

Além de escritora, Ana Maria também atua como tradutora, roteirista e conferencista, participando ativamente dos debates sobre racismo estrutural, identidade negra e reparação histórica.

Futuro na Academia Brasileira de Letras

Ainda sem data definida para a cerimônia oficial de posse, Ana Maria Gonçalves pretende usar sua atuação na ABL para fortalecer as literaturas africanas e afro-brasileiras dentro do cânone nacional.

Com a eleição de Ana Maria, a Academia Brasileira de Letras dá um passo importante na ampliação da diversidade entre seus membros. Em um momento de revisão crítica da história oficial, a entrada da autora de "Um defeito de cor" representa "mais do que um feito individual: é a consagração da luta coletiva por voz, espaço e permanência".

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