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Safra de grãos pode alcançar 339,6 milhões de toneladas
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Safra de grãos pode alcançar 339,6 milhões de toneladas

Estimativa representa crescimento histórico de 14,2% na produção brasileira para a temporada 2024/25

Por Admin

13/07/2025 20:30 · Publicado há 8 horas
Categoria: Outros

A produção brasileira de grãos para a safra 2024/25 pode atingir um volume recorde de 339,6 milhões de toneladas, o que indica um aumento de 14,2% (equivalente a 42,2 milhões de toneladas) em relação à safra anterior. A informação foi divulgada no décimo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 10 de julho, destacando fatores como clima favorável, ampliação da área plantada, avanços tecnológicos e políticas públicas de incentivo.

Expansão da área cultivada e destaques por cultura

A área cultivada no país cresceu 2,3% em comparação ao ano anterior, totalizando 81,8 milhões de hectares. A soja foi a cultura com maior destaque, com incremento de 3,2% na área plantada, adicionando 1,5 milhão de hectares. O milho também apresentou aumento de 2,4% na área, enquanto o arroz cresceu 140,8 mil hectares. Apesar do excesso de chuvas prejudicar o plantio das culturas de inverno na Região Sul, as demais lavouras avançam conforme esperado nas diferentes fases do ciclo agrícola.

Produção prevista por culturas

A soja tem produção estimada em 169,5 milhões de toneladas, representando um crescimento de 14,7% em relação à safra anterior. A produtividade média prevista é de 3.560 kg por hectare, com destaque para Goiás, que alcançou 4.122 kg/ha. O milho, considerando suas três safras, deve chegar a 132 milhões de toneladas, crescimento de 14,3%. A primeira safra do milho está quase totalmente colhida, enquanto a segunda safra está em amadurecimento, com 27,7% da área colhida até o momento.

O arroz já teve sua colheita encerrada e apresenta recuperação, com previsão de 12,3 milhões de toneladas, aumento de 16,5%, impulsionado pelo clima favorável, especialmente no Rio Grande do Sul. A produção de feijão está estimada em 3,15 milhões de toneladas, uma redução de 1,3% em relação ao ciclo anterior, apesar do crescimento de 12,8% da primeira safra. O algodão deve alcançar 3,9 milhões de toneladas de pluma, refletindo aumento de 6,4% na produção e crescimento de 7,2% na área cultivada, com Mato Grosso respondendo por quase 70% da produção nacional.

Já o trigo enfrenta redução de 16,5% na área plantada e uma produção prevista de 7,8 milhões de toneladas. A maior parte das lavouras está em estágios iniciais, embora algumas áreas no Centro-Oeste e Sudeste já tenham sido colhidas.

Perspectivas de mercado e impactos

A elevação recente da mistura obrigatória de biodiesel no diesel, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), deve impulsionar a demanda por soja para esmagamento, com expectativa de processamento adicional em torno de 935 mil toneladas. Isso deve aumentar a produção de óleo para 11,37 milhões de toneladas e de farelo para 43,78 milhões de toneladas, elevando o consumo interno e os estoques desses derivados.

No milho, a maior demanda interna, especialmente para a produção de etanol, deve absorver parte do aumento da oferta. Estima-se que 90 milhões de toneladas serão consumidas internamente, enquanto as exportações podem apresentar leve queda devido à maior competitividade internacional, resultando em estoques finais expressivamente maiores.

Para o arroz, a recuperação da produção nacional e a expectativa de redução dos preços internos devem favorecer a retomada das exportações, mantendo estáveis as importações e aumentando os estoques finais. O feijão enfrenta queda nos preços, embora com oferta ajustada, em função do consumo lento e resistência do varejo para reposição de estoques.

O algodão mantém boas perspectivas de mercado no exterior, especialmente na Ásia, apesar da menor demanda da China e dos elevados estoques, que pressionam os preços. Nas culturas de inverno, como trigo, aveia e canola, o andamento da semeadura depende das condições climáticas, com produtividade ainda baseada em dados históricos. A cevada tem redução de área em alguns estados, enquanto o sorgo ganha espaço devido à boa aceitação na indústria de ração e etanol.

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