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20 anos: Série da Netflix revisita atentados a bomba em Londres
Produção documental relembra os ataques terroristas que mataram 56 pessoas e marca duas décadas do ocorrido na capital inglesa
Na última segunda-feira, 7 de julho de 2025, completaram-se 20 anos dos atentados a bomba em Londres que ceifaram 56 vidas. Para marcar a data, a Netflix lançou uma série documental que revisita esse episódio marcado por tragédias e memórias profundas.
Sobre a série
Intitulada 'Ataque em Londres: Os atentados de 7 de julho', a produção dividida em quatro capítulos reconta o desenrolar dos ataques que deixaram mais de 700 feridos. A série traz entrevistas exclusivas com sobreviventes, familiares de vítimas, pessoas que conheceram os autores dos atentados, policiais e o especialista-chefe em explosivos. Também incluem depoimentos inéditos do então primeiro-ministro Tony Blair, da chefe do MI5 e do policial responsável pelos disparos que resultaram na morte do brasileiro Jean Charles de Menezes.
Detalhes dos atentados
Em 7 de julho de 2005, quatro homens britânicos partiram de Luton para Londres, portando mochilas com bombas caseiras. Três deles acionaram explosivos em estações de metrô, enquanto o quarto detonou uma bomba em um ônibus de dois andares. O primeiro atentado ocorreu às 8h50, no trem entre as estações Edgware Road e Paddington, causando seis mortes. Em seguida, outras explosões aconteceram entre as estações Liverpool Street e Aldgate, e entre King’s Cross e Russell Square, esta última com o maior número de vítimas, 26. O ataque no ônibus em Tavistock Square matou 13 pessoas. Os quatro terroristas morreram nos atentados.
Contexto político e resposta
Um grupo ligado à Al Qaeda assumiu a autoria dos ataques, alegando que os atentados eram uma resposta ao apoio britânico às ações militares dos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão. Duas semanas depois, em 21 de julho, outra tentativa de ataque com bombas similar foi frustrada, e os suspeitos fugiram, desencadeando a maior caçada policial da história do Reino Unido.
O caso Jean Charles de Menezes
Jean Charles de Menezes, natural de Gonzaga, no Vale do Rio Doce, Minas Gerais, foi vítima indireta do segundo atentado. Em 22 de julho, a polícia londrina o confundiu com um dos suspeitos e o assassinou dentro do metrô na estação Stockwell. Em 2007, a Scotland Yard foi acusada de mentir sobre sua morte e, posteriormente, condenada a pagar indenizações por falhas na operação. Hoje, um memorial no local da estação homenageia o brasileiro.