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Dólar chega a R$ 5,41, menor valor desde agosto de 2024
Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/economia/2024/5/economia-mercado-financeiro-queda-do-dolar-bolsa-de-valores-1714740154.jpeg

Dólar chega a R$ 5,41, menor valor desde agosto de 2024

Queda da moeda norte-americana é influenciada por fatores internacionais e disputas fiscais no Brasil

Por Admin

03/07/2025 18:10 · Publicado há 9 horas
Categoria: Economia

O dólar registrou uma queda de 0,75% nesta quarta-feira (2), encerrando as negociações cotado a R$ 5,418, o menor valor desde agosto do ano passado. O enfraquecimento da moeda norte-americana reflete o cenário global, em que a divisa perdeu força frente a diversas moedas ao redor do mundo.

Contexto Internacional

A desvalorização do dólar foi influenciada principalmente pelas negociações entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais, à medida que se aproxima o fim da trégua tarifária. Dados recentes sobre o emprego nos EUA também impactaram o mercado. O prazo final para acordos comerciais, imposto pelo presidente Donald Trump, termina em 9 de julho. Após essa data, poderá ser reestabelecida uma tarifa de 2 de abril. Segundo analistas, os acordos assinados até o momento não atenderam às expectativas, o que pode forçar uma extensão do prazo.

Entre os acordos anunciados, Trump destacou um entendimento com o Vietnã, estabelecendo uma tarifa de 20% sobre determinados produtos, valor inferior aos 46% anunciados anteriormente. O mercado financeiro reagiu positivamente à redução das incertezas, com o Nasdaq Composite fechando em alta de 0,94% e o S&P500 subindo 0,47%, enquanto o Dow Jones teve leve recuo de 0,02%.

Indicadores Econômicos

Relatórios como o ADP, que mede a criação de empregos no setor privado dos EUA, mostraram uma queda de 33 mil vagas em junho, contrariando a expectativa de 100 mil novos postos. O relatório Jolts, divulgado na véspera, apontou 7,8 milhões de vagas abertas em maio. Os dados de emprego são acompanhados atentamente por investidores, pois impactam as perspectivas para as taxas de juros do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. O relatório oficial de empregos, o "payroll", está previsto para ser divulgado na quinta-feira.

De acordo com Nickolas Lobo, especialista em investimentos da Nomad, "A reação positiva do mercado parece ser mais uma resposta à redução da incerteza sobre o cenário tarifário - com dúvidas persistentes sobre prazos e tarifas finais - do que um otimismo pela magnitude da tarifa em si".

Cenário Nacional e Disputa sobre IOF

No Brasil, a discussão em torno do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) dominou o noticiário econômico. Apesar da resistência de parte do governo e do Partido dos Trabalhadores (PT), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por recorrer à Justiça para tentar restabelecer o decreto do IOF, que foi derrubado pelo Congresso Nacional. A AGU (Advocacia-Geral da União) entrou com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para questionar a decisão do Congresso.

"A avaliação técnica dos nossos advogados, e que foi submetida ao senhor presidente da República, foi que a medida adotada pelo Congresso Nacional acabou por violar o princípio da separação de Poderes", explicou Jorge Messias, advogado-geral da União.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o cumprimento da meta fiscal de 2026 depende da efetivação do aumento do IOF, da medida provisória que eleva tributos sobre aplicações financeiras e de um projeto para cortar R$ 15 bilhões em benefícios tributários. Segundo Haddad, o objetivo é corrigir distorções e fechar brechas no sistema tributário.

Mercado Financeiro Brasileiro

A bolsa brasileira encerrou o dia em queda de 0,35%, alcançando 139.050 pontos. O setor bancário foi o principal responsável pelo recuo, mas a valorização de mais de 4% das ações da Vale ajudou a conter as perdas no Ibovespa.

Em evento do Citi, o diretor de política monetária do Banco Central, Nilton David, afirmou que a autoridade monetária precisa de mais tempo para observar a evolução da inflação, reiterando que a meta de 3% será buscada. "Não existe um número que vá fazer a gente resolver a questão, é sempre uma série, uma construção, e é isso que a gente busca. Então, - bastante prolongado - é que a gente vai precisar de bastante tempo para ver essa série evoluindo para onde a gente quer por ora", declarou.

Por fim, o BC elevou a Selic para 15% ao ano neste mês e já sinalizou a interrupção do ciclo de alta na próxima reunião de política monetária.

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