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Plano Safra 25/26: crescimento tímido e juros preocupam produtores, alerta vice-governador Simões
Apesar do investimento recorde, aumento ficou abaixo da inflação e preocupa setor agropecuário em Minas Gerais.
O Plano Safra 2025/2026, anunciado recentemente pelo governo federal, estabeleceu um investimento de R$ 516,2 bilhões destinado a médios e grandes produtores rurais. Esse valor representa um acréscimo de apenas 1,5% em relação à safra anterior, ou cerca de R$ 8 bilhões, o que gerou preocupação entre representantes do setor.
Contexto do anúncio
O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), comentou que, mesmo com o valor recorde divulgado, o aumento ficou aquém da inflação registrada no período. "O Plano Safra cresceu, mas cresceu menos do que a inflação. Então, na verdade, apesar do governo federal dizer que ele tá maior do que o ano passado, ele tá menor do que o ano passado, que a inflação foi de 5%, o Plano Safra cresceu 1%", afirmou Simões durante evento na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
Preocupações com crédito e juros
Simões ressaltou que a distribuição das linhas de crédito do programa será realizada pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e por instituições federais, com o objetivo de garantir o financiamento da próxima safra. Ele também expressou apreensão em relação ao aumento dos juros, que vão variar de 8,5% a 13,5%, representando uma elevação de 2 pontos percentuais em comparação ao ciclo anterior. "Estamos muito preocupados com a pressão do juro sobre esses produtores. Esperamos que o Plano Safra, se necessário, possa ser alargado, especialmente no que diz respeito à compra de maquinário que subiu, porque infelizmente a inflação tá aí e os nossos agricultores precisam renovar seu parque de máquinas", ressaltou o vice-governador.
Impacto para produtores rurais
Mesmo com juros considerados altos, as taxas do Plano Safra ainda permanecem abaixo das praticadas pelo mercado, que podem atingir até 18% em função da alta da taxa Selic. Ainda assim, o setor agropecuário demonstra preocupação com os custos crescentes e com a capacidade de investimento dos produtores, especialmente diante da necessidade de modernização de equipamentos e manutenção da competitividade.