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Estudo revela que cidades mineradoras enfrentam maiores índices de doenças
Levantamento indica que problemas de saúde são mais prevalentes em cidades com atividades mineradoras.
Um estudo realizado pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) revelou que a população de cidades mineradoras no estado enfrenta um aumento significativo de doenças respiratórias, circulatórias, além de problemas relacionados aos olhos e ouvidos, quando comparado a outras localidades.
Metodologia do Estudo
O levantamento analisou dados de 20 dos maiores produtores de ferro em Minas Gerais, utilizando valores da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) como referência. Essa compensação é destinada a mitigar os impactos da mineração nas comunidades afetadas.
Resultados do Levantamento
A pesquisa mostrou que os 20 municípios mineradores têm uma taxa de mortalidade em doenças circulatórias 61% superior às cidades que não recebem CFEM. Adicionalmente, os gastos com internações em doenças respiratórias são 36% mais altos e os relacionados aos problemas de olhos e ouvidos superam 70% em comparação aos municípios não mineradores.
Impacto nos Nascimentos
O estudo também apontou que a taxa de nascimento de crianças com baixo peso é 12% mais elevada nas cidades mineradoras. Os resultados indicam que, mesmo com recursos mais altos obtidos da CFEM, a qualidade de vida não é proporcionalmente melhor.
Conclusões e Recomendações
Os especialistas do TCE-MG concluem que políticas públicas eficazes são essenciais para mitigar os efeitos negativos da mineração. A diretoria enfatiza a importância de direcionar os recursos da CFEM para áreas prioritárias como saúde, educação e meio ambiente.