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Déficit Habitacional em Minas Gerais: Uma Crise em Números
Mais de 556 mil famílias em Minas Gerais enfrentam a falta de moradia digna, evidenciando um problema estrutural na habitação.
O déficit habitacional no Brasil é uma questão complexa que vai além das dificuldades sociais, sendo também resultado da falta de planejamento e da disparidade entre renda e custo de vida. Em Minas Gerais, cerca de 556,68 mil famílias não possuem moradia adequada.
Impactos Econômicos
A centralização econômica em áreas desenvolvidas gera altos custos de aluguel e compra de imóveis, resultando na expulsão de cidadãos para regiões periféricas e favelas. Essa situação não apenas afeta aqueles em situação de vulnerabilidade, mas também impacta toda a pirâmide social, dificultando o acesso à mão de obra e contribuindo com a insegurança e a inflação de produtos e serviços.
Cidade em Números
Atualmente, há aproximadamente dois imóveis vazios para cada família sem lar na região. A carestia elevada tem levado a um aumento significativo na população das favelas da Grande Belo Horizonte, que conta com mais habitantes do que 846 cidades do estado.
Desafios e Despejos
Os despejos de famílias que habitam áreas em processo de desenvolvimento trazem à tona uma grave questão social, afetando a vida de muitos. Além disso, a concentração de empregos em grandes centros urbanos provoca um congestionamento intenso no trânsito, dificultando ainda mais a qualidade de vida na cidade.
Solução e Planejamento
De acordo com especialistas, uma solução para o déficit habitacional passa pela criação de bairros autônomos, onde diferentes classes sociais possam conviver. A desigualdade na distribuição de recursos e infraestrutura deve ser abordada para garantir um futuro mais justo e acessível.