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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/economia/2024/3/economia-ibovespa-em-2024-vale-bolsa-de-valores-b3-minerio-de-ferro-csn-petrobras-1713837618.jpeg
Ibovespa bate recorde e fecha acima de 141 mil pontos
Ibovespa alcança patamar histórico pelo segundo dia consecutivo com impacto de decisões do STF e cenário internacional
A Bolsa brasileira teve alta de 0,23% nesta sexta-feira (4) e fechou em 141.263 pontos, renovando o recorde histórico nominal do Ibovespa pelo segundo dia seguido. Este é o primeiro momento em que o índice ultrapassa oficialmente a marca dos 141 mil pontos.
Desenvolvimento do pregão e fatores influenciadores
O índice iniciou o dia em queda, mas reverteu para o positivo após a notícia da suspensão pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dos decretos presidenciais que aumentaram o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), além do decreto legislativo que impedia reajustes. Durante o pregão, o Ibovespa alcançou máxima de 141.563 pontos e mínima de 140.596 pontos. O dia teve liquidez baixa devido ao feriado nos Estados Unidos.
Decisão do STF e contexto político
Para o ministro Moraes, o conflito entre Executivo e Legislativo sobre o IOF "contraria fortemente" o princípio da harmonia entre os Poderes. Ele marcou uma audiência de conciliação entre os líderes dos três Poderes para 15 de julho no Supremo, mantendo sua decisão até uma nova análise da Corte.
A controvérsia surgiu após o governo propor aumento do IOF em um pacote que também incluía aumento da taxação sobre apostas esportivas e cobrança de Imposto de Renda sobre títulos antes isentos, como LCIs e LCAs. O Congresso derrubou essas medidas em 25 de junho, o que gerou ações no STF pedindo a suspensão ou restauração dos decretos.
Repercussão no mercado e cenário internacional
Apesar do feriado nos EUA que limitou a liquidez, os investidores acompanharam cautelosamente o desenrolar da crise, além das negociações comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros para evitar aumento das tarifas de importação a partir do prazo de 9 de julho. A falta de avanços significativos nas negociações com Reino Unido, China e Vietnã tem gerado incertezas no mercado.
O dólar oscilou durante o dia, fechando em alta de 0,37%, cotado a R$ 5,424, após ter atingido sua menor cotação em mais de um ano no dia anterior.