{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://otempo.scene7.com/is/image/sempreeditora/brasil-jurado-pcc-delatou-1731372613?qlt=90&ts=1738539258636&dpr=off
Advogado de PMs suspeitos de matar delator do PCC é atacado a tiros em Sorocaba
Mauro Ribas Junior, defensor dos policiais, escapou ileso, mas sofreu ferimentos leves devido a estilhaços.
O advogado Mauro Ribas Junior, que representa os três policiais militares acusados de participar do assassinato de Antônio Vinicius Gritzbach, conhecido como delator do PCC, foi alvo de disparos na noite do último sábado (1°), em Sorocaba, São Paulo.
Detalhes do Ataque
Durante o incidente, Mauro estava em seu carro, um Volkswagen Saveiro, quando começou a ser atacado a tiros. Embora não tenha sido atingido pelos tiros, ele sofreu ferimentos leves no rosto devido aos estilhaços do vidro que se quebrou. Em entrevista, o advogado afirmou: "Eu não vi nada, não vi se estava em carro ou moto, não vi nada. Só vi que começaram a atirar".
Contexto da Defesa
Mauro Ribas Junior defende os PMs envolvidos no crime, o que levantou especulações sobre a motivação do ataque. O advogado, que tem quase dez anos de experiência na defesa de policiais, ressaltou: "Minha cabeça está bagunçada com relação a isso. Nunca passei por nada disso". Ele foi socorrido, medicado e liberado após o ataque.
Investigação e Reações
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a perícia examinou o veículo de Ribas e que a polícia está em busca de imagens de câmeras de segurança para esclarecer o caso. A Delegacia de Homicídios do Deic de Sorocaba é a responsável pela investigação. A OAB Sorocaba manifestou repúdio ao ataque, destacando que "este ato de violência não apenas atenta contra a vida e a integridade de um colega, mas também é uma ameaça à classe e à sociedade como um todo".
Desdobramentos do Caso de Gritzbach
A Força-Tarefa do DHPP prendeu um tenente da Polícia Militar, suspeito de envolvimento no assassinato de Gritzbach, em janeiro. O tenente, que estava no veículo dos atiradores no momento do crime, nega as acusações e afirma não ter relação com os demais policiais envolvidos.