Em um momento de expectativa pela eleição de um novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) fez sua despedida nesta sábado, 1, ao comando da casa. Ele aproveitou para refletir sobre seus dois mandatos e enfatizar a relevância da palavra: democracia.

Referências ao Passado

Pacheco não hesitou em contrastar sua gestão com a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), relembrando a atuação do Senado durante a pandemia de Covid-19 e homenageando colegas que perderam a vida, como José Maranhão (MDB-PB), Arolde Oliveira (PSD-RJ) e Major Olimpio (PSL-SP).

Reconhecimento aos Antecessores

Durante seu discurso, Pacheco fez menções a seus antecessores, incluindo Renan Calheiros (MDB-AL) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que é considerado o favorito para assumir a presidência em seu lugar. Ele agradeceu a Alcolumbre pelo apoio que recebeu em sua trajetória.

Mensagem para Kassab

Embora tenha se mostrado alinhado ao governo, Pacheco fez um discurso que, embora discreto, contrasta com as críticas recentes do presidente de seu partido, Gilberto Kassab, ao governo do presidente Lula. Kassab declarou que Lula perderia as eleições se fossem realizadas hoje. O atual presidente do Senado, por sua vez, elogiou a democracia e o papel da imprensa livre no Brasil, especialmente em tempos de fake news.

Futuro Político

Sobre sua trajetória política futura, Pacheco se esquivou de comentar sobre a possibilidade de assumir um ministério no governo Lula, afirmando que seu nome tem sido mencionado “muito mais pela imprensa do que pelo governo”. Ele também comentou sobre o desejo de Lula de vê-lo como candidato ao governo de Minas Gerais, assegurando que todo político tem o desejo de governar seu estado.