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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/economia/2025/7/21/economia-caminhoneiro-transporte-perfil-1752875167.jpeg
Perfil do caminhoneiro em 2025: confira estudo em detalhes
Estudo da Confederação Nacional do Transporte analisou mais de 2,8 milhões de vínculos empregatícios e traçou o perfil da força de trabalho do setor de transporte rodoviário no Brasil.
Uma pesquisa recente sobre os trabalhadores do transporte no Brasil revelou que quatro em cada cinco profissionais do setor são homens, sendo a maioria com ensino médio completo. O estudo, divulgado em 17 de julho de 2025 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), analisou mais de 2,8 milhões de vínculos empregatícios com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Perfil Demográfico e Segmentação
O levantamento indica que o setor é predominantemente masculino, representando 81,1% dos trabalhadores, com grande concentração de profissionais na faixa etária entre 30 e 69 anos, o que corresponde a mais de 2,2 milhões de pessoas. O segmento de transporte rodoviário de cargas sobressai como o principal, com mais de 1,3 milhão de vínculos ativos, equivalendo a 46,6% do total do setor.
Distribuição Regional
Minas Gerais se destaca como o segundo estado com maior número de trabalhadores no setor de transporte, abrigando 297.872 profissionais. São Paulo lidera a lista com 897.247 vínculos empregatícios ativos.
Escolaridade e Estabilidade no Emprego
Em termos de escolaridade, o nível mais comum é o ensino médio completo, presente em mais de 1,7 milhão de trabalhadores (63,3%). O estudo também evidencia que cerca de 243,3 mil trabalhadores possuem ensino fundamental incompleto ou não têm escolaridade, apontando para a necessidade de avanços na qualificação profissional. Por outro lado, 258,5 mil têm ensino superior completo, e pouco mais de 3.000 possuem mestrado ou doutorado.
Sobre a rotatividade no emprego, 443,7 mil profissionais (15,7%) estão há mais de dez anos na mesma função, enquanto aproximadamente 270 mil têm vínculos empregatícios inferiores a três meses. Além disso, outros 410,8 mil trabalhadores permanecem no emprego entre seis e doze meses, indicando baixa estabilidade para a maior parte das vagas no setor.