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Serra da Mantiqueira alia renda e preservação ambiental com cultivo de pinhão
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Serra da Mantiqueira alia renda e preservação ambiental com cultivo de pinhão

Produtores de Delfim Moreira apostam na expansão do plantio de araucárias e no processamento do pinhão para fortalecer a economia local e conservar o meio ambiente.

Por Admin

03/07/2025 20:35 · Publicado há 6 horas
Categoria: Outros

Na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas, produtores têm investido no cultivo de araucárias e no processamento do pinhão como estratégia para impulsionar a renda e preservar o ambiente local. Delfim Moreira se destaca como um dos principais produtores da semente no estado, com expectativa de colher 500 mil quilos neste ano e cerca de mil hectares de araucárias produtivas.

Contexto

O manejo sustentável do pinhão tem garantido não só a conservação do ecossistema natural, mas também uma importante fonte de renda para os agricultores da região. "Temos uma produção expressiva, 60 kg por árvore e renda total anual de R$ 3,5 milhões. Esse manejo mantém o ecossistema natural e traz renda para os produtores", destaca Joelma Pádua, secretária municipal de Agricultura.

Iniciativas e Parcerias

Diversas ações visam fortalecer a atividade, incluindo a construção de uma unidade processadora de pinhão em parceria com a Embrapa Florestas e Avon. Segundo Joelma Pádua, "na próxima safra, a unidade já deve estar em funcionamento", permitindo que o produto seja ofertado durante todo o ano e possibilitando melhores preços no mercado.

Além disso, o viveiro municipal, sob orientação da Emater-MG, produz mudas enxertadas de araucária, doadas aos produtores locais. "O viveiro produz mudas de araucária enxertada, que são doadas para os produtores locais. Já temos mais de 400 araucárias plantadas com essas mudas", explica Túlio César Meireles, extensionista da Emater-MG. A Associação Araucária recebe assistência técnica para incentivar o plantio e promover ações como o Festival Gastronômico do Pinhão.

Desafios da Safra

A safra do pinhão no Sul de Minas começa oficialmente em 1º de abril, mas neste ano foi encerrada mais cedo, em maio, devido à baixa produção. Segundo a Emater-MG, houve uma redução de 50% na colheita por conta de questões climáticas, como temporais e aumento do calor, que prejudicaram a polinização.

Mercado e Perspectivas

Apesar da queda na produção, o valor do quilo do pinhão subiu de R$ 3 para R$ 6, compensando parte das perdas dos agricultores. "Por ser um produto da biodiversidade, o pinhão tem garantia de preços mínimos pela Conab. Temos 175 produtores/extrativistas, que pegam a subvenção, mas esse ano, os preços do pinhão saltaram de R$3 para R$6 o quilo e nem foi necessário o serviço", comenta Túlio César Meireles.

No estado, cerca de dois mil produtores participam da colheita anual. Delfim Moreira é o segundo maior produtor de pinhão em Minas Gerais, seguido por municípios como Itamonte, Alagoa, Baependi e Marmelópolis.

Consciência Ambiental e Eventos

Além do incentivo econômico, a região promove ações de conscientização ambiental em escolas e realizará um seminário sobre as araucárias em outubro, reafirmando o compromisso com a sustentabilidade e a valorização do pinhão como símbolo regional.

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