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Covid-19 causa uma morte a cada 29 horas em Minas Gerais
Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/cidades/2020/7/cidades-coronavirus-em-minas-gerais-belo-horizonte-leitos-de-uti-1709457335.jpeg

Covid-19 causa uma morte a cada 29 horas em Minas Gerais

A baixa cobertura vacinal é um fator crítico para o aumento de mortes pela doença na população mineira.

Por Admin

02/05/2025 13:05 · Publicado há 8 dias
Categoria: Política

A covid-19 é uma das doenças respiratórias que estão lotando prontos atendimentos e aumentando a demanda por leitos nas redes pública e privada de saúde de Belo Horizonte e da região metropolitana neste outono. A infecção, que marcou uma pandemia mundial há cinco anos, continua sendo transmitida da mesma forma que a influenza e a bronquiolite (vírus sincicial respiratório, o VSR) e, desde o início de 2025, já matou 98 pessoas em Minas Gerais.

Dados Epidemiológicos

A média é de uma vida perdida por covid a cada 29 horas, segundo dados da Vigilância Epidemiológica do Estado. Na avaliação de especialistas, a baixa cobertura vacinal dificulta o controle da doença em um ano em que as infecções respiratórias já levaram Belo Horizonte, Contagem e Betim a decretarem situação de emergência. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), mais de 13,6 mil casos de covid-19 foram confirmados neste ano até o dia 28 de abril.

Vacinação e Vulnerabilidade

A média é de quase 120 diagnósticos por dia — transmissões que podem ser fatais para o público-alvo da vacinação: idosos, gestantes, crianças menores de 5 anos e pessoas imunossuprimidas. No entanto, a cobertura vacinal ainda é baixa: apenas 43,98% dos mineiros completaram o ciclo com as doses de reforço das vacinas monovalentes. Com a dose de reforço da vacina bivalente, a adesão é ainda menor, com apenas 19,27% da população imunizada. Ou seja, cerca de um terço da população não completou a imunização.

Alerta dos Especialistas

O infectologista Unaí Tupinambás alerta que “a busca pela vacinação está aquém do esperado, mesmo com a vacina disponível nos postos de saúde. As pessoas relaxaram, e muitas ainda estão enganadas por informações falsas. Quando as mais vulneráveis — com idade avançada ou comorbidades — não reforçam a imunização a cada seis meses, estão mais propensas a se infectar, ter complicações e morrer.”

Crescimento da Demanda por Leitos

Os idosos foram os que mais demandaram atendimentos e leitos por doenças respiratórias na rede privada nas últimas duas semanas de abril, segundo a Unimed-BH, responsável pela maioria dos planos de saúde de Belo Horizonte e da região metropolitana. A procura por atendimentos de urgência cresceu 65%, e a de internações, 32%, entre a população com 60 anos ou mais.

O Papel da Vacinação

Na avaliação do médico infectologista Leandro Curi, mineiros que não completaram o ciclo vacinal, mesmo fora do grupo de risco da covid, também contribuem para a transmissão da doença. “Em épocas de alta circulação de doenças respiratórias, quanto mais pessoas infectadas, mais a covid se espalha. Quem não está vacinado pode transmitir o vírus para os grupos de risco, justamente aqueles que têm mais chances de desenvolver complicações e de morrer em decorrência da infecção,” afirma.

Expectativas Futuras

A temporada de outono-inverno só termina em setembro. Ou seja, o período de baixas temperaturas — que favorecem a transmissão de doenças respiratórias — ainda se estende por cerca de cinco meses. Diante desse cenário, o infectologista Unaí Tupinambás alerta que os casos de covid-19 e outras infecções respiratórias, como influenza e bronquiolite, tendem a continuar crescendo.

Orientações para Vacinação

Os imunizantes contra a covid-19 fazem parte do calendário básico de vacinação para pessoas com mais de 60 anos, gestantes e crianças de 6 meses a 5 anos. O Ministério da Saúde também incluiu outros grupos, como público prioritário, entre eles imunocomprometidos e trabalhadores da saúde. Para o restante da população, neste momento não há orientação para a aplicação de novos reforços da vacina — mas quem ainda não completou o esquema vacinal pode fazê-lo.

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