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Ozzy Osbourne critica Donald Trump: ‘Se ele diz algo, faça o oposto’
O icônico vocalista do Black Sabbath expressou duras críticas ao ex-presidente dos EUA especialmente durante a pandemia de COVID-19
Ozzy Osbourne, conhecido como o Príncipe das Trevas e vocalista da banda Black Sabbath, faleceu em 22 de julho de 2025, aos 76 anos, poucos dias após sua última apresentação em Birmingham, Inglaterra. Além de sua carreira musical marcante, Ozzy também deixou um legado com suas opiniões francas, especialmente em relação à política. Um de seus alvos constantes foi o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Críticas durante a pandemia
Durante a pandemia de COVID-19, Ozzy Osbourne manifestou publicamente sua desconfiança em relação às orientações do então presidente norte-americano. Em seu programa de rádio na SiriusXM, o Ozzy’s Boneyard, ele aconselhou: “Se o presidente diz algo, faça o oposto. Ele muda de ideia a cada hora. Tenho que fazer o quê?”
Na mesma ocasião, Ozzy defendeu o uso de máscaras, o distanciamento social e o respeito às orientações médicas, destacando que, independentemente da opinião sobre o governo, os especialistas em virologia como o Dr. Fauci deveriam ser seguidos.
Declarações e posicionamentos
Em entrevista à Rolling Stone em 2020, Ozzy foi incisivo ao avaliar a gestão de Trump na pandemia: “Esse cara está agindo como um idiota. Nunca vi nada assim. Está piorando, não melhorando. Mais de mil pessoas morreram em um dia nos EUA. Isso é loucura”. Apesar de sua relutância em falar de política, ele reconheceu o impacto de Trump na cena política durante uma participação no programa britânico Good Morning Britain: “Ele faz todo mundo se mexer, quer você concorde com ele ou não. Acho que todos os políticos deveriam formar uma grande banda de rock e ver como tocam!”
Críticas recentes e posicionamento contra uso de sua música
Em julho de 2024, no The Osbournes Podcast, Ozzy classificou Trump como um criminoso e criticou o fato de que ele poderia ter armas, afirmando: “Donald Trump é um criminoso, certo? Corrijam-me se eu estiver errado, criminosos não podem ter armas. Ele não pode ter armas, mas pode começar a Terceira Guerra Mundial sozinho”.
Além das críticas públicas, em 2019, Ozzy e sua esposa, Sharon Osbourne, proibiram a campanha de Trump de usar suas músicas em comícios após o uso de “Crazy Train” em um vídeo contra democratas. Sharon declarou nas redes sociais que a campanha estava proibida de utilizar as músicas de Ozzy, sugerindo que apoiadores de Trump como Kanye West ou Kid Rock poderiam ser alternativas mais apropriadas.
Legado musical e conexões com Belo Horizonte
Ozzy Osbourne foi um dos fundadores do Black Sabbath em 1968, banda que marcou o heavy metal mundial. Ele teve uma carreira solo de sucesso, foi indicado a 12 prêmios Grammy e venceu cinco. Ozzy se apresentou em Belo Horizonte, na Esplanada do Mineirão, em maio de 2018, como parte de sua turnê "No more tour 2", além de outras visitas à capital mineira em 2011 e 2013.
O cantor casou-se com Sharon Osbourne em 1982 e teve seis filhos, entre eles Kelly Osbourne, atriz e cantora. Sua trajetória deixa uma marca significativa na música e na cultura pop.