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Um papa mais ao centro: a tendência na Igreja para a sucessão de Francisco
A Igreja Católica busca um novo líder que represente uma posição intermediária entre progressismo e conservadorismo.
A tendência na Igreja Católica é de que Roma eleje um novo papa com posições mais ao centro para substituir o argentino Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, que faleceu nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, após complicações respiratórias.
Contexto
Francisco, o primeiro papa latino-americano, esteve internado por 38 dias e foi liberado há uma semana. Especialistas indicam que a próxima escolha papal pode se afastar tanto do progressismo que caracterizou o pontificado de Francisco, identificado com a "Igreja dos pobres", quanto das posturas conservadoras de seus predecessores, João Paulo II e Bento XVI.
Análise
Frei Betto, religioso dominicano, ressalta que Francisco dirigiu a Igreja com uma abordagem progressista, mas enfrentou resistências internas significativas. Ele foi precedido por um longo período de pontificados conservadores que influenciaram a cultura da Cúria Romana.
Nomes Cotados
Dentre os nomes considerados para a sucessão estão o cardeal Luis Antonio Tagle, de Manila, e Pietro Parolin, da Itália, ambos próximos de Francisco. O cardeal José Tolentino de Mendonça também é mencionado. Para o campo conservador, o cardeal Péter Erdö, da Hungria, é visto como um candidato viável, devido ao seu diálogo inter-religioso e sua posição geográfica.
Expectativas Futuras
O sepultamento de Francisco ocorrerá fora dos muros do Vaticano, conforme seu desejo por um caixão simples na Igreja de Santa Maria Maior. Após os funerais, o conclave se reunirá para escolher o novo papa, processo que pode levar de dois dias a um mês.
Impacto na Igreja
O teólogo Manoel Godoy acredita que Francisco trouxe mudanças significativas à Igreja, ampliando sua atuação para além da Cúria e buscando uma maior conexão com as periferias sociais. Isso o distingue de sua predecessão e mostra uma nova direção para a Igreja Católica.