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Sul de Minas enfrenta desafios de segurança apesar de índices de criminalidade reduzidos
Região é alvo de ações do novo cangaço e pressão de facções criminosas, mesmo com estatísticas favoráveis.
Com os melhores índices de segurança entre os maiores municípios de Minas Gerais, o Sul de Minas ainda lida com uma criminalidade variável e crescente.
Contexto da Criminalidade
A região, apesar de apresentar taxas de criminalidade inferiores em comparação com o estado, enfrenta o impacto de ações do novo cangaço e a influência de organizações criminosas oriundas de São Paulo. Este fenômeno é evidenciado por dados de ocorrências de 2024 e análises de especialistas.
Estatísticas Alarmantes
Os crimes sexuais, por exemplo, têm representatividade significativa na violência da região, com o estupro contabilizando 5,1% da criminalidade violenta, destacando-se em Varginha (9,6%) e Lavras (8,9%). Além disso, o estupro de vulnerável alcançou 14,2%, com Guaxupé à frente (29,5%).
Homicídios e Roubos na Região
Três Corações, por exemplo, apresenta uma taxa de 9,2 homicídios por cada 100 mil habitantes. Já Alfenas, com 179,8 crimes violentos por 100 mil habitantes, também se destaca negativamente. A taxa de criminalidade violenta nas cidades do Sul de Minas é de 98,8 por 100 mil, com 4,8 homicídios, as menores do estado.
Perfil Variável da Violência
Segundo o coronel Carlos Júnior, a violência na região não se apresenta de forma homogênea. Em Alfenas, crimes contra o patrimônio se sobressaem, especialmente devido ao tráfico de drogas relacionado à presença de universidades. A proximidade com São Paulo também facilita a entrada de armas e drogas, intensificando conflitos em cidades como Varginha e Pouso Alegre.
Composição dos Crimes Violentos
Os roubos representam 64,1% dos crimes violentos. Dentre os crimes mais frequentes, estão o roubo (53,5%), estupro de vulnerável (10,5%) e tentativas de homicídio (8,1%). O uso de armas de fogo é comum, sendo responsável por 19,3% dos delitos.
Conclusão
A análise evidencia que, mesmo com índices favoráveis, o Sul de Minas não é uma ilha de paz, destacando a necessidade de atenção e ações efetivas para combater a criminalidade, que continua a impactar a vida dos cidadãos.