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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/mundo/2020/11/mundo-gravidez-adolescentes-maternidade-precoce-1708995759.jpeg
Gravidez na Adolescência: Riscos da Gestação Precoce
Entenda por que a gravidez na adolescência representa sérios riscos para mães e bebês.
A gestação é um período marcado por transformações significativas para mães, bebês e suas famílias. Quando planejada, os riscos podem ser minimizados; entretanto, a gravidez precoce traz consequências que podem se manifestar ao longo da vida.
Dados Alarmantes
No Brasil, a cada meia hora, uma menina entre 10 e 14 anos se torna mãe. Além disso, a cada hora, 48 bebês nascem de mães adolescentes. Esses dados, embora preocupantes, estão diminuindo em comparação a outras partes do mundo, conforme a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Ações de Prevenção
Em 2019, foi implementada a Lei nº 13.798, que introduziu a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, realizada de 1º a 8 de fevereiro. A médica Cláudia Barbosa Salomão, do Comitê da Infância e Adolescência da Sogimig, sugere que os pais levem seus filhos ao médico no início da puberdade, idealmente aos 10 anos, para facilitar a transição durante essa fase.
Importância da Educação Sexual
A média de idade para a primeira relação sexual no Brasil é de 14,9 anos. Portanto, quanto mais cedo iniciarem a vida sexual, maiores serão as chances de gravidez precoce e de infecções sexualmente transmissíveis. "Conversar sobre sexualidade não aumenta os riscos, mas sim capacita os jovens para decisões mais seguras", afirma a médica.
Fatores de Risco para Gestantes Adolescentes
Entre os fatores que aumentam os riscos para adolescentes grávidas estão: ter menos de 16 anos, altura inferior a 150 cm, uso de substâncias como álcool e drogas, e problemas de saúde preexistentes. Além disso, a falta de apoio familiar e de acompanhamento médico adequado pode agravar a situação.
Consequências para Mãe e Bebê
As mães adolescentes enfrentam riscos como problemas mentais e dificuldades para cuidar do recém-nascido, que pode apresentar anomalias congênitas, prematuridade e baixo peso ao nascer, entre outras complicações. Fatores sociais e econômicos, como pobreza e falta de apoio familiar, também influenciam negativamente a saúde e o bem-estar dos dois.
Conclusão
É crucial que a sociedade se envolva na prevenção da gravidez na adolescência, promovendo educação sexual e acesso à saúde, para que jovens e seus filhos possam ter um futuro mais saudável e seguro.