Brasil encerra 2024 com recorde de 39,2 milhões de empregados no setor privado
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Brasil encerra 2024 com recorde de 39,2 milhões de empregados no setor privado

O número de trabalhadores com carteira assinada cresce 3,3% em relação ao ano anterior, segundo o IBGE.

Por Admin

31/01/2025 14:06 · Publicado há 3 mêses
Categoria: Economia

O número de empregos com carteira assinada no setor privado atingiu um recorde de 39,2 milhões no último trimestre de 2024. Conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse resultado, que não considera os empregados domésticos, representa um aumento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, ou seja, 1,3 milhão de pessoas a mais.

Recuperação e Crescimento

“Desde 2022, a gente vem registrando, para todos os trimestres, uma expansão anual significativa da população com carteira assinada. Tivemos uma queda importante no ano de 2020, por conta da pandemia. Essa população já começa a se recuperar no final do ano de 2021, se recompõe em 2022. E, mesmo após sua recomposição, segue crescendo em 2023 e 2024. A gente não para apenas na recuperação das perdas de 2020, mas segue em expansão”, ressalta a pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy.

Informalidade e Setores de Trabalho

O número de empregos sem carteira assinada também aumentou no período, apresentando uma alta de 5%, totalizando 14,2 milhões, mantendo-se em um patamar elevado, próximo do recorde registrado no terceiro trimestre de 2024. Além disso, o setor público viu um crescimento de 4,5% no ano, alcançando 12,8 milhões de trabalhadores. Enquanto isso, os trabalhadores por conta própria (26 milhões) e os domésticos (5,9 milhões) permaneceram estáveis em comparação ao último trimestre de 2023.

Taxas de Emprego e Desemprego

A taxa de informalidade varreu 38,6% da população ocupada (ou 40 milhões de trabalhadores), uma leve redução em relação ao trimestre encerrado em setembro, que era de 38,8%. A população ocupada cresceu 2,8% no ano, totalizando 103 milhões no quarto trimestre. “Na pandemia, chegamos a ter 83 milhões de pessoas na condição de ocupadas. Quatro anos depois, temos um crescimento de praticamente 20 milhões de pessoas ocupadas”, afirma Beringuy.

Setores em Alta

Entre os setores que registraram aumento no número de postos de trabalho estão a indústria geral (3,2%), a construção (5,6%) e o comércio (2,8%). As atividades de transporte, armazenagem e correio cresceram 5,2%, assim como as de alojamento e alimentação (4,2%), informação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,7%), e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,8%).

Dados Finais e Análise

O nível de ocupação, que representa a proporção de pessoas empregadas em relação à população apta a trabalhar, ficou em 58,7%, uma alta de 1,1 ponto percentual em comparação ao mesmo período do ano anterior. A taxa de desemprego se estabeleceu em 6,2% no último trimestre de 2024, abaixo do índice de 7,4% apurado no último trimestre de 2023. A população subutilizada, que compreende os desempregados ou aqueles que trabalham menos do que poderiam, foi de 17,8 milhões, o menor número desde maio de 2015. Já a população desalentada, que inclui aqueles que desejavam trabalhar, mas não procuraram emprego por variados motivos, foi de 3 milhões, uma redução de 12,3% em relação ao último trimestre de 2023.

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