O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou no dia 30 de julho de 2025 um decreto que impõe uma tarifa adicional de 40% sobre produtos exportados do Brasil para os EUA. A medida entrará em vigor no prazo de 7 dias, a partir de 6 de agosto, elevando a tarifa total para 50%, considerando que já existia uma tarifa oficial de 10%.

Justificativas do decreto

O documento oficial cita como justificativa para a taxação as alegações de “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, a tarifa é apresentada como uma ação emergencial para responder a políticas e práticas recentes do governo brasileiro que seriam consideradas uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, política externa e economia dos Estados Unidos.

Detalhes do decreto e contexto legal

O decreto assinado por Trump ressalta seu compromisso em proteger a segurança nacional americana, salvaguardando a liberdade de expressão, protegendo empresas dos EUA contra censura coercitiva ilegal e responsabilizando violadores de direitos humanos. Para embasar a decisão, o documento faz referência à Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, de 1977, que permite a implementação de tarifas adicionais em situações consideradas emergenciais.

Reações e perspectivas

Empresas americanas já se preparam para os impactos das novas tarifas, enquanto exportadores brasileiros analisam as possíveis consequências dessa medida. A decisão repercute no cenário político e econômico bilateral, sendo tema de debates e críticas.

Esta notícia foi originalmente publicada pela TV Sim Brasil.