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Chiquinho Brazão mantém salário, gabinete e assessores após um ano preso
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Chiquinho Brazão mantém salário, gabinete e assessores após um ano preso

Processo de cassação do deputado federal encontra-se paralisado, enquanto presidente da Câmara ainda não decidiu sobre continuidade

Por Admin

04/10/2025 19:02 · Publicado há 11 dias
Categoria: Política

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) completa um ano de prisão no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, mantendo seu mandato parlamentar ativo, salário e gabinete com assessores. Ele foi detido junto com seu irmão, Domingos, sob a acusação de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), acusações que ambos negam.

Processo de Cassação Estagnado

O processo de cassação de Brazão na Câmara dos Deputados está paralisado. Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara, ainda não se manifestou sobre o andamento do caso. A equipe do deputado continua ativa e o pagamento do salário prossegue, embora com descontos devido às faltas no plenário.

Pressão Política e Cobranças

O PSOL tem pressionado Hugo Motta para que o processo de cassação avance, defendendo que não se pode permitir que um deputado acusado de mandar matar uma vereadora permaneça no cargo. A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) declarou: "Forças políticas tentam impedir a cassação do deputado. Não se pode sucumbir à pressão de setores políticos e manter como deputado alguém acusado de mandar matar uma vereadora eleita. A gente vai aumentar a pressão para que a cassação seja votada o mais rápido possível".

Ela ainda acrescentou: "Para a gente começar a fechar essa fratura na democracia brasileira, o Congresso Nacional precisa de democracia e cassá-lo o mais rápido possível".

Detalhes do Mandato e Salário

Desde a prisão, Brazão tem tido seu salário descontado em cerca de R$ 27 mil por mês devido às ausências não justificadas, totalizando 91 faltas. De abril de 2024 a fevereiro de 2025, ele recebeu aproximadamente R$ 108 mil, com um pagamento integral em fevereiro de 2025. Sua contribuição previdenciária e imposto de renda continuam sendo descontados.

O gabinete do deputado manteve entre 24 e 28 assessores durante o último ano, e um imóvel funcional em Brasília permanece registrado em seu nome desde fevereiro de 2024. Brazão também figura como coautor de requerimentos para a criação de frentes parlamentares, com adesão feita por meio de seu gabinete.

Atuação nas Redes Sociais e Investigação

As redes sociais de Brazão continuam ativas, publicando conteúdos em sua defesa e criticando as conclusões da Polícia Federal sobre sua suposta participação no assassinato de Marielle Franco. As investigações foram marcadas por lentidão, mudanças frequentes na liderança e acusações de tentativas de obstrução por mais de seis anos.

A prisão dos irmãos Brazão ocorreu após a homologação da delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, apontado como executor do crime. Segundo Lessa, ele foi contratado pelos irmãos para matar Marielle, motivado por interesses em loteamentos ilegais na zona oeste do Rio de Janeiro, que Marielle supostamente atrapalhava.

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