O técnico Leonardo Jardim vem conquistando não apenas a torcida, mas também a diretoria do Cruzeiro. Após um começo difícil, o treinador conseguiu encontrar o time e o estilo ideais, refletidos na vice-liderança do Campeonato Brasileiro e na classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil.

Reconhecimento do treinador pela diretoria

Pedro Lourenço, proprietário da SAF do Cruzeiro, afirmou em entrevistas que, se fosse necessário, dispensaria todos os jogadores, mas manteria Leonardo Jardim no comando. Essa declaração evidencia a confiança que o treinador ganhou junto à gestão do clube. O vice-presidente de futebol, Pedro Junio, explicou os motivos para o prestígio do técnico português dentro do clube.

Mentalidade diferenciada de Leonardo Jardim

Pedro Junio destacou a mentalidade de Jardim como algo distinto do padrão comum no futebol brasileiro. Ele ressaltou que o treinador traz experiência de outras SAFs pelo mundo, como no Mônaco e no Oriente Médio. "Ele está muito preocupado com o clube, o que o clube vai ganhar de retorno com os atletas que estão ali, o que o clube pode rentabilizar em algum momento. Ele tem o perfil de um manager, de cuidar não só da parte técnica, mas de outras áreas do clube, preocupado com o Cruzeiro como um todo. Ele é muito preocupado com as categorias de base do clube. Isso nos agradou, chamou a atenção. É uma pessoa preocupada com o clube como um todo, não só com a parte esportiva", afirmou o vice-presidente em entrevista ao programa Donos da Bola, da TV Band Minas.

Relação de Jardim com os jogadores

Pedro Junio também apontou o respeito e a confiança que Leonardo Jardim conquistou junto ao elenco. Apesar do estilo direto e sincero do treinador, ele mantém uma boa relação com os atletas. "Ele é baseado na verdade e na sinceridade. Ela pode machucar no início, mas a longo prazo ela se firma. Ele sempre tratou muito respeitosamente os atletas, nunca teve nenhum atrito. Os jogadores o respeitam muito. Ele tem uma postura de ajuda ao atleta, de entender o momento que ele está passando, e o que ele pode agregar para evoluir. Os jogadores têm confiança nele. Ele tem o grupo na mão e isso facilita muito o trabalho dele na parte tática e na parte técnica", avaliou o vice-presidente.