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Servidores do Hospital do Ipsemg Lutam por Melhorias Estruturais
Funcionários protestam contra a falta de ar-condicionado e a suspensão de exames na unidade de saúde.
Funcionários do Hospital Governador Israel Pinheiro, vinculado ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), realizaram um protesto na quarta-feira (29/1) em Belo Horizonte, onde queimaram um caixão em sinal de indignação pela falta de ar-condicionado em uma das alas do hospital. A situação, que já perdura por 50 dias, está causando desconforto tanto para os pacientes quanto para os trabalhadores da unidade.
Condições de Trabalho
De acordo com Pedro Cardoso, presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), a temperatura no corredor do setor de raio-x ultrapassa os 40°C devido ao ar-condicionado quebrado, que não foi reparado até o momento. Apenas a sala do tomógrafo está climatizada, comprometendo o bem-estar dos usuários e a operação de equipamentos sensíveis ao calor. A falta de diálogo com a direção do Ipsemg também é uma preocupação expressada pelos funcionários, que não obtiveram retorno sobre a solicitação de reunião para discutir o assunto.
Impacto nos Pacientes
Além do problema com o ar-condicionado, a crise no hospital já afetou os pacientes. O Ipsemg anunciou a suspensão temporária dos exames de ultrassom, exceto para casos emergenciais de pacientes internados no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). A decisão foi justificada como uma medida para preservar o bom funcionamento dos equipamentos e garantir o bem-estar dos profissionais e beneficiários.
Questões Administrativas
A situação se agrava com as terceirizações nos serviços de saúde do Ipsemg. Cardoso apontou que a administração atual decidiu suspender o atendimento do laboratório, que era considerado um dos melhores do estado, para transferi-lo a uma rede credenciada, gerando custos mais elevados para o instituto. O presidente do sindicato defende que o Ipsemg deve ter autonomia financeira e administrativa, argumentando que a entidade pertence aos servidores e não ao estado.
Aumento das Contribuições
O protesto ocorre logo após a sanção do aumento das alíquotas de contribuição do Ipsemg, que eleva o valor mínimo de R$ 33,02 para R$ 60 e o valor máximo de R$ 275,15 para R$ 500, com a nova lei entrando em vigor em abril. Embora o governo do estado afirme que as mudanças visam a sustentabilidade financeira do instituto, a direção do sindicato questiona a eficácia das medidas, atribuindo os problemas administrativos à falta de gestão adequada dentro da instituição.