{{noticiaAtual.categoria.titulo}}

{{noticiaAtual.titulo}}

{{clima.temp}} °C

{{clima.description}} em

{{relogio.time}}

{{relogio.date}}
Lavínia Rocha discute representatividade negra na literatura em podcast
Fonte da imagem: https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/07/02/1000x1000/1_whatsapp_image_2025_07_02_at_14_14_07-55511395.jpeg?20250702144531?20250702144531

Lavínia Rocha discute representatividade negra na literatura em podcast

Escritora de Belo Horizonte narra sua trajetória e fala sobre identidade racial e protagonismo em seus livros

Por Admin

03/07/2025 15:16 · Publicado há 10 horas
Categoria: Estilo de vida

A escritora belo-horizontina Lavínia Rocha é a convidada do novo episódio do podcast “Divirta-se”, onde compartilha detalhes de sua carreira literária, iniciada ainda na infância, e aborda a importância da representatividade negra na literatura brasileira.

Início da Carreira

Lavínia começou a escrever aos 11 anos, incentivada por familiares e professores, e publicou seu primeiro livro, "O amor em Barcelona", aos 13. "Fui uma criança estimulada de todos os lados, que não tinha saída", contou, relatando que sempre ganhava livros e frequentava livrarias com frequência.

Descobrindo a Identidade Racial

No podcast, Lavínia detalha que demorou a se reconhecer como escritora negra, já que suas referências eram majoritariamente estrangeiras ou clássicos nacionais, representados por "homens brancos mais velhos". "Eu nem sabia que Machado de Assis era negro. Nem sabia que eu era (negra)... Uma das questões mais impactantes para mim que o racismo trouxe foi me impedir de sonhar", afirmou. O reconhecimento de sua identidade racial ocorreu apenas na graduação, quando entrou em contato com autoras como Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo, que se tornaram suas inspirações.

Mudança no Protagonismo de Seus Livros

Lavínia revelou que, até então, seus livros traziam personagens brancos e de olhos claros. Após a descoberta de novas referências, publicou a trilogia "Entre três mundos", com uma protagonista negra, Lisa. O cabelo da personagem — que passa de liso a volumoso e solto — simboliza o processo de autoconhecimento da autora sobre sua identidade racial.

Projetos em Sala de Aula

A escritora também comentou sobre o livro "O que você pensa quando falo África" e a "Pedagogia do entusiasmo", técnica que desenvolveu para combater estereótipos racistas com alunos do quinto ano.

Como Ouvir

O episódio completo está disponível no canal do YouTube do Portal Uai e no Spotify.

Esse site usa cookies.

Nós armazenamos dados temporariamente para melhorar a sua experiência de navegação e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.

Termos de uso & Política de privacidade