O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone nesta quinta-feira (26/6) com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, a jovem brasileira de 26 anos que faleceu após ficar quatro dias presa em uma encosta do vulcão na Indonésia. Lula expressou sua solidariedade "neste momento de tanta dor" e informou que determinou ao Ministério das Relações Exteriores que ofereça todo o apoio à família, incluindo o translado do corpo até o Brasil.

Contexto da Morte

Juliana Marins morreu enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, um dos destinos mais populares da Indonésia. A jovem caiu de uma altura significativa e seu corpo foi encontrado por um socorrista voluntário a mais de 600 metros de profundidade, após uma operação de resgate que durou mais de sete horas. O corpo foi resgatado na manhã do dia 25 de junho.

Pressão Pública e Ações do Governo

A determinação do presidente Lula para realizar o translado do corpo ocorre em meio a pressão nas redes sociais e críticas de parlamentares. O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) apontou que a negativa inicial do Itamaraty em auxiliar a família gerou indignação. O deputado enfatizou: "O mesmo Itamaraty que mandou um avião da FAB buscar uma ex-primeira-dama condenada por corrupção no Peru, agora nega ajuda à família de Juliana Marins".

Compromisso do Prefeito de Niterói

No dia 25 de junho, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, também se manifestou e comprometeu-se a custear o translado do corpo de Juliana para a cidade, onde ela será velada e sepultada. Natural de Niterói, Juliana era publicitária e estava viajando pela Ásia desde fevereiro.

Próximos Passos

As autoridades indonésias informaram que o corpo de Juliana será transportado para Bali nesta quinta-feira (26/6) para a realização de uma autópsia, que determinará a causa e o horário de sua morte.