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Cecília Olliveira Explora a Gênese dos Milicianos em Novo Livro
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Cecília Olliveira Explora a Gênese dos Milicianos em Novo Livro

Jornalista revela como a cultura e a formação na polícia contribuem para a proliferação das milícias no Brasil.

Por Admin

24/06/2025 17:16 · Publicado há 7 horas
Categoria: Política

A jornalista Cecília Olliveira, conhecida por sua atuação no Instituto Fogo Cruzado, que analisa dados sobre violência armada, se aventurou em uma nova empreitada literária. No dia 14 de julho, ela lança no Rio de Janeiro seu livro intitulado “Como nasce um miliciano”, que examina a complexa trajetória das milícias, iniciadas nas comunidades cariocas e atualmente se expandindo por diferentes regiões do país.

O Contexto das Milícias

Cecília, uma das fundadoras do site Intercept Brasil, tem um histórico na cobertura de segurança pública e direitos humanos. No livro, ela argumenta que as academias de polícia servem como terreno fértil para o surgimento de milicianos. “Por R$ 500 semanais, o miliciano ‘raso’ coloca sua vida em risco e aterroriza comunidades inteiras”, explica a jornalista.

Motivações por trás da Escolha

Na obra, a autora reflete sobre os motivos que levam indivíduos a abandonarem seus empregos na polícia para se juntarem às milícias. Segundo Cecília, a decisão não visa apenas a remuneração, mas está intimamente ligada à busca por poder e uma imagem de virilidade. “O miliciano se torna um símbolo de força e respeito dentro da comunidade”, afirma.

Desafios da Investigação

A apuração do livro não foi uma tarefa simples. Cecília enfrentou dificuldades para obter informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que frequentemente negou suas solicitações. “Foi mais fácil estabelecer diálogo com fontes da ilegalidade do que com as forças policiais”, conta a jornalista.

Percepção da Comunidade

Finalmente, Cecília discute como a percepção das milícias evoluiu ao longo do tempo. Inicialmente vistas como “autodefesas comunitárias”, sua imagem mudou após eventos como o sequestro da equipe do jornal O Dia, em 2007. “As milícias são agora entendidas como negócios ilegais que exploram as comunidades”, conclui.

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