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Dólar registra queda e se estabelece em R$ 5,87 com declarações de Trump
Expectativas sobre a política tarifária do presidente norte-americano influenciam o mercado financeiro.
O dólar apresenta forte queda nesta quinta-feira (23/1) e segue cotado abaixo de R$ 6 pelo segundo dia consecutivo. Nesta sessão, os investidores avaliam falas recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre tarifas a produtos importados e já se preparam para as decisões de juros de bancos centrais na próxima semana. Às 15h, a moeda norte-americana caía 1,05%, cotada a R$ 5,884, próxima à mínima de R$ 5,874 do dia. Já a Bolsa marcava leve variação positiva de 0,03%, aos 123.001 pontos.
Contexto do Mercado
A tônica dos mercados neste início de ano é o segundo mandato do presidente Donald Trump, que tomou posse na segunda-feira (20/1). Durante sua posse, Trump renovou ameaças de impor tarifas de importação a produtos da União Europeia e da China em fevereiro, além de Canadá e México. No entanto, a leitura dos investidores é que sua política tarifária tem sido menos agressiva do que se esperava.
Reações do Mercado
Essa percepção fez com que o dólar caísse abaixo do nível psicológico de R$ 6 pela primeira vez desde o final do ano passado. Marcio Riauba, chefe da mesa de operações da StoneX, afirmou que "o movimento visto ontem não tem relação a novidades no cenário interno, mas sim no desmonte das expectativas sobre o governo Donald Trump, fazendo com que o mercado voltasse a procurar ativos mais arriscados".
Temores sobre a Economia
Os analistas também expressam preocupações sobre os possíveis impactos inflacionários das tarifas. Se as tarifas forem impostas, isso pode aumentar os custos e provocar retaliações, afetando a economia doméstica dos EUA e complicando a luta do Fed contra a inflação.
Expectativas Futuras
Para os próximos dias, o mercado aguarda decisões de bancos centrais, incluindo o Fed, que se reunirá na quarta-feira. As apostas mais comuns são pela manutenção dos juros na atual faixa de 4,25% a 4,5%.
Conclusão
A expectativa geral é que a atuação do governo em relação às tarifas e a configuração fiscal do país serão determinantes para a evolução do dólar e do mercado financeiro nos próximos meses.