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Servidores do IBGE Reagem ao Novo Mapa-Múndi com Brasil Centralizado
Polêmica surge com a nova representação geográfica que inverte sul e norte, criticada por servidores da instituição.
Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) expressaram seu descontentamento em relação à nova versão do mapa-múndi oficial, lançada sob a gestão de Marcio Pochmann. A controvérsia decorre da representação cartográfica que posiciona o Brasil no centro do mundo, com a perspectiva invertida que coloca o hemisfério sul na parte superior do globo.
Críticas do Sindicato
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE (Assibge-SN) criticou a iniciativa, apontando a falta de desenvolvimento técnico e a possibilidade de que a nova representação atenda a interesses pessoais do presidente. “O mapa em si não apresenta nenhuma incorreção técnica e poderia compor, em conjunto com outras representações, atlas e materiais didáticos, trazendo um debate bem-vindo sobre as representações cartográficas e sua expressão política. O que avaliamos como bastante problemático é o lançamento de um produto que não foi construído pelas áreas técnicas, não teve um lançamento adequado, e parece atender a agenda pessoal do presidente Marcio Pochmann”, declarou uma das executivas do sindicato.
Manifesto e Preocupações
Além disso, o núcleo sindical dos servidores do IBGE na Avenida Chile, Rio de Janeiro, emitiu um manifesto em repúdio ao lançamento, criticando a falta de respaldo técnico da iniciativa e considerando-a uma distorção da realidade que impacta a imagem do IBGE. Os servidores também mencionaram a publicação de "Brasil em Números 2024" que inclui um prefácio da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, como outro exemplo de desvio institucional.
Defesa do IBGE
Em resposta às críticas, o IBGE defendeu a nova versão do mapa-múndi como uma forma de refletir sobre a importância do Sul Global. “Estamos lançando o novo mapa-múndi que tem o Brasil no centro do mundo, mas agora de uma forma invertida, estimulando a reflexão sobre como nos vemos neste novo mundo em que as transformações ocorrem mais rapidamente e exigem um protagonismo brasileiro ainda maior”, declarou Marcio Pochmann.