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Grande BH lidera em mortes no trânsito e propõe mudanças no SUS
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Grande BH lidera em mortes no trânsito e propõe mudanças no SUS

Levantamento revela impacto significativo dos acidentes na rede de saúde pública em Minas Gerais

Por Admin

08/05/2025 17:02 · Publicado há 2 horas
Categoria: Política

Um estudo inédito da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em parceria com o Corpo de Bombeiros, traçou o perfil dos acidentes de trânsito no Estado, que contribuem para a sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS). Em Belo Horizonte (MG), a rede pública enfrentou superlotações graves ao menos duas vezes neste ano — em janeiro e abril —, especialmente nas cirurgias de urgência em trauma-ortopedia. Em nível nacional, uma vítima de acidente de trânsito dá entrada no SUS a cada dois minutos, situação que especialistas classificam como uma "epidemia silenciosa".

Dados dos Acidentes

Na última quinta-feira (8 de maio), o Estado divulgou os primeiros resultados de um estudo que analisou 2 milhões de registros de acidentes de trânsito em Minas Gerais entre 2019 e 2025. Os dados mostram que aproximadamente 70% dos sinistros acontecem em vias urbanas, porém os mais letais ocorrem nas rodovias, onde o risco de morte é 2,7 vezes maior. Homens jovens lideram as estatísticas de acidentes no Estado, representando 71% das vítimas, sendo 23% na faixa etária de 20 a 29 anos. A região metropolitana de Belo Horizonte destaca-se pela maior taxa de letalidade, embora o governo não tenha divulgado números específicos.

Resposta do Governo

O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, afirmou: "A SES-MG e o Corpo de Bombeiros realizaram uma análise minuciosa da dinâmica dos acidentes: onde ocorrem e quais são os mais frequentes e letais. Isso nos permite direcionar ações integradas com municípios, governo e sociedade".

Impacto no SUS-MG

Em janeiro, a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte ativou um Plano de Contingência na rede SUS em resposta ao aumento de 233% na demanda por internações ortopédicas de urgência, a maioria devido a acidentes de trânsito. Para aliviar a pressão sobre os hospitais, as cirurgias eletivas foram suspensas por duas semanas. O pronto-socorro do Hospital Risoleta Tolentino Neves precisou interromper ou reduzir atendimentos em duas ocasiões, algo sem precedentes. O Hospital João XXIII, uma das principais unidades de urgência do Estado, também enfrentou alta demanda, operando em nível 3 de ocupação.

Propostas de Melhoria

Com relação às melhorias no trânsito, Baccheretti mencionou a importância de medidas integradas. "Estamos trabalhando junto ao DER-MG, identificando áreas com maior incidência de acidentes e implementando ações como redutores de velocidade e melhorias nas pistas. Estamos incentivando iniciativas como faixas exclusivas para motocicletas, para tentarmos evitar tragédias futuras", afirmou.

Comitê pela Vida no Trânsito

Na próxima semana, o governo de Minas deve publicar uma Resolução Conjunta que estabelece o Comitê de Governança e Gestão do Programa Mineiro para Vida no Trânsito (PMVT). Este comitê terá como função planejar e avaliar ações para reduzir mortes e lesões no trânsito, promovendo parcerias com a sociedade civil e instituições de ensino.

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