Durval Ângelo é o novo presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), após sua posse em uma cerimônia ocorrida na tarde desta quinta-feira, 13 de fevereiro, para o biênio 2025-2026. Juntamente com Ângelo, também foram empossados o conselheiro Agostinho Patrus como vice-presidente e o conselheiro Gilberto Diniz como corregedor.

Objetivos da Nova Gestão

Durante a coletiva de imprensa, Durval Ângelo destacou que sua administração terá um forte compromisso com os direitos humanos e com a fiscalização de aspectos sociais nas contas públicas. "O trabalho carrega muito uma marca de continuidade. O Tribunal tem uma linha de planejamento estratégico que sempre ultrapassa de uma gestão a outra. O que eu penso é que a minha vida tem uma relação muito forte com a questão dos direitos humanos. Como um órgão de controle pode atuar nessa perspectiva, que eu acho que seria um estilo meu de trabalho", afirmou.

Inovações Tecnológicas

Além de seu foco social, Durval Ângelo prometeu implementar inovações tecnológicas e o uso de inteligência artificial no trabalho do TCE-MG. "Temos que trabalhar usando ferramentas novas para fiscalizar, por exemplo, licitações públicas. Para identificar se está havendo erro, desvio ou corrupção, mas sem perder a dimensão humana. A máquina não pode nos deixar de ser humanos diante disso", refletiu o novo presidente.

Relação com o Governador

Embora tenha sido crítico do governo de Romeu Zema no passado, Durval Ângelo garantiu que manterá uma relação institucional e positiva com o atual governador de Minas Gerais. "Quando o tribunal age com rigor em uma fiscalização, está contribuindo com o governo para caminhar certo. Acho que vamos ter uma parceria tanto com o governo Zema quanto com outros poderes do Estado, será uma relação republicana", defendeu.

Presenças e Perfil de Durval

A cerimônia de posse contou com a presença do governador Romeu Zema, do presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Leite, e da ministra do STF, Carmen Lúcia, entre outras autoridades. Durval Ângelo foi indicado ao TCE-MG em 2018, após cumprir seis mandatos como deputado estadual e tem um histórico focado em direitos humanos e inclusão social.