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Volta às Aulas sem Celular: Como Alunos, Pais e Escolas Podem Lidarem com a Proibição
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Volta às Aulas sem Celular: Como Alunos, Pais e Escolas Podem Lidarem com a Proibição

Início do ano letivo traz novas regras que visam a redução do uso excessivo de tecnologia nas salas de aula.

Por Admin

02/02/2025 07:01 · Publicado há 2 mêses
Categoria: Tecnologia

O início do ano letivo de 2025, que começa nesta semana na maioria das escolas do Brasil, traz uma mudança significativa que afetará alunos, pais e instituições de ensino. A partir deste ano, o uso de celulares será proibido em todas as unidades de ensino, públicas e particulares, tanto durante as aulas quanto nos intervalos. Essa medida resulta de uma lei sancionada pelo presidente Lula (PT) em 15 de janeiro e se aplicará à educação básica, incluindo pré-escola, ensino fundamental e médio.

Contexto da Proibição

A nova política educacional segue uma tendência global, impulsionada por um relatório da Unesco publicado em julho de 2023, que alertava sobre o uso excessivo de tecnologias como smartphones e computadores na educação. O estudo indicava que os benefícios desses dispositivos desaparecem quando utilizados em excesso ou sem a supervisão adequada de educadores. Várias localidades nos Estados Unidos e países europeus já implementaram restrições similares, com algumas escolas exigindo que os alunos guardem seus celulares em mochilas ou armários durante as aulas.

Desafios para os Alunos

Arthur Buzatto, presidente da Escola Vereda, destaca que um dos principais desafios enfrentados pelos alunos será a ansiedade gerada pela desconexão de um meio de comunicação que consideram essencial. Buzatto afirma que muitos estudantes desenvolveram uma dependência não apenas do aparelho, mas também da dinâmica de gratificação instantânea que ele oferece. Esse cenário pode dificultar a concentração, já que os alunos estavam habituados a alternar rapidamente entre estímulos digitais. Adicionalmente, a resistência em desenvolver habilidades de comunicação cara a cara pode ser um obstáculo, dado que muitas interações ocorreram de forma digital.

O Papel dos Pais na Transição

Para auxiliar neste processo, Buzatto sugere que os pais estabeleçam limites claros para o uso de dispositivos em casa, criando rotinas que reflitam as regras escolares. Incentivar atividades alternativas, como leitura, esportes e hobbies que não envolvem telas, também é essencial. Além disso, os adultos devem servir de exemplo, praticando o uso consciente da tecnologia, já que as crianças são altamente perceptivas em relação às incoerências nos hábitos dos pais.

Adaptação das Escolas

Germano Cord, diretor geral do Colégio Magnum, enfatiza que as instituições de ensino precisarão adaptar suas políticas internas e treinar educadores para implementar essas mudanças. Isso inclui a criação de locais para armazenamento dos dispositivos e o desenvolvimento de atividades recreativas que possam substituir o tempo de tela, promovendo habilidades de autocontrole e novas formas de socialização.

Alinhamento entre Pais e Escolas

Gabriel Milaré, coordenador pedagógico do Grupo Salta, ressalta a importância do alinhamento entre pais e escolas. “Conflitos de comunicação podem confundir os alunos. Se a escola estabelece uma política e os responsáveis não concordam, isso cria incertezas na mente do estudante”, explica. Portanto, um acompanhamento das políticas e hábitos digitais das crianças é crucial para garantir a eficácia da nova regulamentação.

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