Nesta sexta-feira (1º/8), foi lançada a E-Scout, uma plataforma de scouting especializada no futebol de base brasileiro. A empresa, sediada em Belo Horizonte, busca solucionar um problema central do mercado: a falta de visibilidade e dados estruturados nas categorias de base.

Banco de dados e objetivos

A E-Scout conta com um extenso banco de dados com cerca de 6.500 atletas mapeados, avaliados por métricas de mercado reconhecidas e utilizadas pelos principais clubes do futebol brasileiro. A plataforma tem como propósito ampliar o desenvolvimento do futebol nacional e apoiar clubes na captação de jovens talentos em todo o país. A expectativa é que esse número de atletas cadastrados dobre até o final do ano, acompanhando mais de 30 campeonatos de base, nas categorias sub-14 a sub-20.

Benefícios para clubes e cenário internacional

Para clubes de menor porte, a plataforma permite potencializar talentos e gerar mais negócios. Já para clubes com maior estrutura, oferece uma forma inteligente e centralizada de monitorar o mercado nacional. No âmbito internacional, a E-Scout funciona como uma vitrine do talento brasileiro, abrindo portas para jovens das categorias sub-15, sub-17 e sub-20.

Parceria e inovação

A empresa atua em conjunto com a Outlier, que presta assessoria tática individualizada a jogadores de futebol. Diego Vieira, CEO da E-Scout, destacou: "É uma alegria imensa estar iniciando esse projeto, a E-Scout veio para revolucionar o processo de scouting e formação de atletas no Brasil, trazendo mais visibilidade, inteligência e oportunidades reais. A plataforma nasce da inquietação de quem vive o esporte por dentro e sabe o quanto jovens talentos acabam invisíveis aos olhos do mercado."

Importância para o futebol brasileiro

Diego Vieira complementa: "É sobre enxergar o garoto de 16 anos que joga no interior do país e tem potencial, mas nunca teve um dado confiável que o colocasse no radar certo. É sobre ajudar clubes menores a realizarem negócios que podem mudar a trajetória de toda uma estrutura. É sobre permitir que clubes maiores e até estrangeiros acompanhem, com precisão e profundidade, o desenvolvimento de atletas que antes passariam despercebidos."