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Dupla é condenada pela morte de casal em disputa pelo comando de grupo neonazista no Paraná
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Dupla é condenada pela morte de casal em disputa pelo comando de grupo neonazista no Paraná

João Guilherme Correa e Jairo Macial Fischer receberam penas de mais de 30 anos por homicídio qualificado em Campina Grande do Sul

Por Admin

04/10/2025 20:34 · Publicado há 12 dias
Categoria: Eventos

Dois homens foram condenados neste sábado (22) pelo homicídio do casal Bernardo Dayrell Pedroso e Renata Waechter Ferreira, ocorrido em 2009 em Campina Grande do Sul (PR), região metropolitana de Curitiba. A investigação indicou que o crime teve origem em uma disputa pelo comando de um movimento neonazista.

Detalhes da condenação

João Guilherme Correa, de 36 anos, recebeu uma pena de 35 anos, 2 meses e 15 dias de prisão em regime inicial fechado, enquanto Jairo Macial Fischer, de 34 anos, foi condenado a 32 anos, 3 meses e 15 dias de reclusão no mesmo regime. Ambos foram apontados como autores dos disparos que resultaram na morte do casal.

Os dois condenados deverão iniciar o cumprimento das penas imediatamente, sem direito a recorrer em liberdade. João Guilherme não estava presente no tribunal, e um mandato de prisão foi emitido contra ele.

Contexto do crime e julgamento

O crime ocorreu na madrugada de 21 de abril de 2009, após uma festa em homenagem aos 120 anos do ditador alemão Adolf Hitler. Segundo a denúncia, o casal foi induzido a sair mais cedo da festa e, na BR-116, no município de Quatro Barras, foram abordados por atiradores que saíram de outro veículo, efetuando os disparos fatais.

A denúncia do Ministério Público, apresentada em maio de 2009, envolvia cinco executores e um mandante. Um dos acusados, Gustavo Wendler, faleceu em 2021 devido à Covid-19. Durante o julgamento no Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul, que iniciou na quinta-feira (20) e terminou no sábado (22), dois outros acusados foram absolvidos, e um terceiro, Ricardo Barollo, apontado como mandante, terá seu julgamento marcado para 22 de maio.

Motivação e defesa

As investigações sugerem que Barollo ordenou o assassinato porque sentia sua liderança ameaçada por Bernardo dentro do grupo neonazista. As defesas de João Guilherme e Jairo alegaram que os réus participaram do crime sob coação de Barollo, incluindo seus familiares.

O Ministério Público avalia recorrer da absolvição dos outros dois réus, Rodrigo Motta e Rosana Almeida de Oliveira.

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