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Número 2 de Alckmin descarta negociar tarifa do etanol com os EUA
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Número 2 de Alckmin descarta negociar tarifa do etanol com os EUA

Governo Lula enfrenta pressão interna para reduzir tarifa sobre etanol americano, mas ministério mantém posição contrária

Por Admin

04/08/2025 14:00 · Publicado há 2 horas
Categoria: Economia

Às vésperas da entrada em vigor da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o governo Lula tem sido cobrado para revisar a tarifa de 18% que o Brasil aplica sobre o etanol de milho importado dos EUA. Atualmente, os EUA aplicam uma tarifa de 2,5% sobre o etanol brasileiro. Essa diferença tem sido um ponto de tensão na relação comercial entre os dois países.

Posição do Ministério do Desenvolvimento

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, indicou que a redução da tarifa sobre o etanol americano não está no escopo das negociações com o governo Trump. Márcio Elias Rosa, secretário-executivo do ministério, afirmou: "Não haveria sentido levarmos essa proposta ou qualquer outra de redução de alíquotas que o Brasil aplica na fase atual. Eles (os americanos) reivindicavam essa redução ou atribuição de cota para o etanol, mas esse tema deixou de ser debatido desde o começo das novas tarifas (os 10% que Trump aplicou sobre produtos brasileiros, em abril)".

Rosa também negou que o ministério esteja sofrendo pressões de setores econômicos para reduzir a tarifa sobre o etanol americano. O Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais tem se reunido com representantes de todos os setores impactados pelo tarifaço para avaliar possíveis soluções, segundo nota oficial do ministério.

Defesa da Tarifa e Pressões Setoriais

Alguns integrantes do governo Lula defendem a manutenção das taxas. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou ao jornal Folha de S.Paulo: "O etanol é muito importante e fortalece muito a cadeia produtiva do agronegócio brasileiro. É um produto que, naturalmente, vou defender que se mantenha a estabilidade da taxa, até porque o etanol é muito importante para o Nordeste brasileiro".

Por outro lado, a siderurgia brasileira busca negociar a redução da tarifa sobre o etanol em troca de melhores condições para exportação de aço aos EUA, que desde junho aplica uma tarifa de 50% sobre aço importado. Cristina Yuan, diretora de assuntos institucionais do Instituto Aço Brasil, alertou que a atual tarifa inviabilizará a exportação do setor.

Impacto Regional e Estratégia Comercial

Especialistas apontam que a tarifa de 18% protege o etanol produzido no Nordeste, que tem menor competitividade devido à produtividade inferior. Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, explicou: "O Nordeste produz um etanol muito caro, porque a produtividade é baixa. Se tirar a tarifa, o etanol de milho americano invade o Nordeste, onde a indústria de açúcar e álcool é muito importante na geração de empregos".

Além disso, a tarifa brasileira é considerada equivalente às tarifas americanas aplicadas ao açúcar brasileiro, que chegam a quase 100% fora da cota de exportação. Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior, comentou que a proposta brasileira tem sido aumentar as cotas de exportação de etanol e açúcar entre os dois países, mas os EUA resistem a abrir o mercado de açúcar.

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