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Diniz destaca dificuldades financeiras para reforços no Vasco e defende zagueiro João Victor
Técnico comenta a eliminação na Copa Sul-Americana e a pressão da torcida sobre o elenco vascaíno
O Vasco da Gama enfrentou dificuldades para avançar na Copa Sul-Americana após o empate contra o Independiente Del Valle-EQU, o que resultou na eliminação da equipe nos playoffs da competição. O técnico Fernando Diniz analisou a situação do clube, destacando os problemas financeiros que dificultam a contratação de novos jogadores.
Dificuldades no mercado de transferências
Diniz revelou que o clube buscou reforços como Hinestroza, do Atlético Nacional-COL, mas os altos valores pedidos tornaram as negociações inviáveis. "A gente tentou contratar o Hinestroza, vocês sabem. Estávamos mapeando o jogador com nossa equipe de scout. Foi o primeiro nome que me veio à cabeça. Tentamos outros extremos que estão fora do país, mas os valores: 10 milhões de euros, 12 milhões de euros, 8 milhões de euros. E a gente não tinha condição. Para a gente contratar, é mais difícil mesmo. A gente vai contratar, arriscar e esperar que dê certo. Como foi o Nuno, por exemplo, que ninguém conhecia e hoje dá retorno técnico para o Vasco. Não é uma coisa fácil", lamentou.
O treinador ressaltou que já tinha ciência da limitação financeira ao aceitar o cargo e sabe que o Vasco não consegue competir economicamente com os principais rivais. "Em relação a reforços, quando eu vim para cá eu sabia que existia uma escassez de recursos financeiros para contratação. A gente está no mercado, espero que a gente consiga contratar, mas não vai chegar um monte de jogador aqui. Vocês sabem disso, não tem recurso financeiro. A gente vai acabar arriscando nas contratações. É fácil contratar o Vitor Roque, o Savarino, o Luiz Henrique, o Alcaraz, jogadores que você conhece", explicou.
Defesa ao zagueiro João Victor
O zagueiro João Victor tem sido alvo de vaias da torcida vascaína, especialmente antes do gol de Vegetti no jogo. Apesar disso, Diniz saiu em defesa do defensor e destacou sua importância no time. "A torcida não quer vaiar o João Victor, ela quer vencer. Ele é bom jogador, não tá jogando só comigo. Está com todos os treinadores que passaram aqui. Será que todo mundo viu que ele é ruim e não quis tirar do time? É o jogador mais rápido que a gente tem no elenco, perde pouco duelo e bola no alto. Falhou no passado, mas não posso falar que comigo ele tem jogado mal. Hoje pegou um atacante difícil de ser marcado e ganhou praticamente todos os lances. É um ótimo zagueiro na minha opinião. O que a gente tem é que começar a ganhar, ele suportar a crítica e a gente avançar", afirmou.
O técnico também comentou a pressão da torcida pelo histórico recente do Vasco, que vive um momento difícil sem títulos e com problemas financeiros. "As vaias são normais. Não é por conta do que o time tem feito, mas pelos resultados e pelo histórico recente do Vasco não só desse ano. Eu falo sempre para os jogadores, a torcida a gente tem que tratar que nem um cristal. Ela merece ver o time correr, lutar, a gente está tentando, mas ela vive de vitórias e de títulos", concluiu.
Próximos desafios
Após a eliminação na Sul-Americana, o Vasco volta a campo pelo Campeonato Brasileiro Série A neste domingo (27), às 18h30 (horário de Brasília), enfrentando o Internacional no estádio Beira-Rio. A equipe soma 14 pontos em 14 jogos na competição nacional.