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PBH inaugura nova alça de viaduto na Avenida Waldomiro Lobo
Obra promete melhorar o tráfego na interseção com a Avenida Cristiano Machado após seis meses de atraso
Motoristas que trafegam pela Avenida Waldomiro Lobo, na região Norte de Belo Horizonte, já podem utilizar a nova alça do viaduto que liga os bairros Guarani e São Bernardo. Inaugurado nesta segunda-feira (23 de junho), o trecho foi entregue com seis meses de atraso em relação ao cronograma original, que previa a conclusão das obras até o final de 2024. Esta liberação deverá proporcionar um alívio no tráfego na interseção com a Avenida Cristiano Machado, encerrando um período de transtornos enfrentados por moradores e comerciantes locais durante as intervenções.
Detalhes da obra
O novo trecho possui 400 metros de extensão e duas faixas de trânsito, permitindo acesso direto do bairro Guarani ao bairro Heliópolis. Esta alça se une à estrutura do viaduto do sentido oposto, que foi inaugurada em novembro do ano passado, completando a ligação entre os dois bairros em ambas as direções e melhorando a fluidez na Avenida Cristiano Machado, onde o tráfego costumava ser interrompido para a passagem de veículos e pedestres.
Depoimentos de moradores e comerciantes
“No momento de pico isso era um negócio complicado; o trânsito engarrafava aqui e ia até lá em cima no Planalto. A partir de agora, não tem mais esses semáforos, tudo será eliminado e, através dessas alças, vamos garantir maior fluidez”, afirmou o prefeito Álvaro Damião (União).
Apesar da liberação das faixas, as obras na área do viaduto continuam. Um alargamento da ciclovia no sentido do Aeroporto, a finalização do acesso à alça norte e outros serviços urbanísticos ainda estão em andamento. Ao final do projeto, o viaduto deve receber o nome de Sargento Roger Dias, policial falecido durante uma abordagem no bairro Aarão Reis, com a presença da família para a homenagem.
Repercussão das obras
Para muitos comerciantes e moradores, a entrega da nova alça representa o fim de um “pesadelo”. Nayane Reis, proprietária de uma loja de tintas na entrada do viaduto, teve que suspender o atendimento por meses devido às interdições. “A minha sorte é que grande parte das minhas vendas é feita por entrega, e a proprietária do imóvel entendeu a situação e reduziu o aluguel. Mas foram inúmeras vezes que fecharam o acesso à loja, fora as rachaduras que apareceram nas paredes, causadas pelas máquinas”, lamentou.
Vânia Amaral, moradora há 30 anos no Guarani, também viu sua casa ser afetada: “Um chefe de obras veio aqui e colocou escoras. Ele disse que, agora, com a finalização, vai vir resolver, mas temos apenas essa promessa feita de ‘boca’.” Alessandra Freitas, síndica de um condomínio ao lado da alça de acesso, embora preocupada com os transtornos que passaram, acredita que os novos acessos facilitarão a vida dos moradores.
Considerações finais
O motorista Gilberto Tavares destacou que o “teste de fogo” da obra será nos horários de pico: “Só no início da manhã e da noite vamos ver como vai ficar o trânsito.” A PBH informou que a Defesa Civil está à disposição para solicitar vistorias em situações de risco, como trincas e rachaduras, e que muitos reparos são realizados após o término das obras.