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Ex-presidentes do Banco Central orientam Galípolo sobre comunicação e visão de longo prazo
Atual presidente do Banco Central recebe recomendações para fortalecer a atuação da instituição em meio a desafios econômicos
O atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, recebeu conselhos valiosos de ex-presidentes da instituição sobre a importância de melhorar a comunicação e adotar uma perspectiva de longo prazo em sua gestão. As orientações foram parte da série "Conversas presidenciais" que celebra os 60 anos do Banco Central.
Conselhos e Recomendações
Entre os conselhos oferecidos, destaca-se a necessidade de o Banco Central transmitir uma mensagem clara à sociedade, enfatizando seu compromisso com a estabilidade econômica. Wadico Bucchi, ex-presidente do BC, mencionou que "o Banco Central não deve ser um agente de volatilidade" e ressaltou a importância da comunicação efetiva em momentos desafiadores.
A Importância da Comunicação em Tempos Modernos
Gustavo Loyola, que enfrentou uma crise bancária durante sua gestão, destacou que a comunicação se tornou ainda mais crucial com o advento de novas tecnologias e a redistribuição de forças políticas em Brasília. Ele enfatizou que é necessário manter uma relação forte não apenas com o Executivo, mas também com o Legislativo e Judiciário.
Visão de Longo Prazo
Alexandre Tombini, que chefiou o BC entre 2011 e 2016, aconselhou Galípolo a investir na comunicação com a sociedade e a desenvolver uma visão de longo prazo. Roberto Campos Neto, ex-presidente que passou a gestão para Galípolo, também enfatizou a importância do diálogo com o Congresso Nacional para a aprovação de projetos que beneficiem a instituição.
Calma e Resiliência
Henrique Meirelles e Ilan Goldfajn, também ex-presidentes do Banco Central, ressaltaram a necessidade de manter a calma sob pressão e ter uma abordagem serena para lidar com desafios financeiros. Meirelles declarou: "Calma sob pressão" enquanto Goldfajn sugeriu que Galípolo se preparasse para enfrentar tensões políticas.
Considerações Finais
Os ex-presidentes concordaram que, embora a jornada seja desafiadora, a chave para o sucesso está em focar no que realmente importa e ter uma abordagem cautelosa em relação à política econômica, sempre com um olhar voltado para a estabilidade e o bem-estar da sociedade.