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Moraes refuta declarações de Bolsonaro sobre a investigação das urnas eletrônicas
Ministro do STF esclarece que inquérito não diz respeito ao sistema eleitoral eletrônico
BRASÍLIA - Durante seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (10), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) abordou o inquérito instaurado na Corte logo após o segundo turno de 2018, que visa investigar possíveis falhas no sistema eleitoral. Em sua declaração, Bolsonaro afirmou: "Esse inquérito 1361 está aberto hoje, e Vossa Excelência classificou como confidencial após aquela live minha, ficou uma preocupação grande da nossa parte". Ele acrescentou que acreditava que a melhoria do sistema eleitoral seria benéfica para a democracia.
Esclarecimento de Moraes
No entanto, o ministro Alexandre de Moraes desmentiu Bolsonaro, afirmando que as urnas eletrônicas não eram o foco do inquérito mencionado. Moraes esclareceu: "Na verdade, não há nenhuma dúvida sobre o sistema eletrônico e esse inquérito não tem absolutamente nada a ver com as urnas eletrônicas, e sua defesa vai poder esclarecer bem porque já está juntado aos autos".
Contexto do Depoimento
Essa audiência no STF foi parte de uma série de interrogatórios referentes à suposta tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro é o quarto réu a ser ouvido, com depoimentos que começaram no dia 9 de junho. Ele foi acusado de liderar uma organização criminosa que buscou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito em 2022.
Denúncias e Acusações
A Procuradoria-Geral da República (PGR) descreveu Bolsonaro como o líder de uma organização criminosa que articula para manter seu poder. O procurador-geral Paulo Gonet declarou que Bolsonaro divulgou informações falsas para desacreditar a segurança das urnas e incitou apoio do governo e das Forças Armadas para questionar o sistema eleitoral.
Defesa de Bolsonaro
O advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, argumentou que as acusações são infundadas e que os fatos ocorreram quando o ex-presidente estava legitimamente no cargo. Bolsonaro também afirmou que as alegações visam impedi-lo de concorrer nas eleições presidenciais, questionando: "Eu sou golpista?".