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PT busca resolver crise interna antes da eleição
Prefeito de Maricá, Washington Quaquá, decide sobre candidatura após reunião no domingo.
O PT tem até este fim de semana para acertar os ponteiros e contornar a crise gerada pela eleição interna do partido. O prazo para candidaturas à presidência da legenda vai até segunda-feira, 19, e dirigentes ouvidos pela coluna afirmam que tentarão um acordo para pacificar a situação gerada pelo prefeito de Maricá, Washington Quaquá, que anunciou a candidatura para fazer oposição ao indicado por Lula, o ex-ministro e ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva.
Contexto da Situação
Quaquá tem subido o tom dos ataques e, nesta semana, em uma entrevista com José Genoino, disse que o apoio de Lula a Edinho é uma "cabeça de bacalhau": “ninguém nunca viu”. "Edinho é o candidato do presidente Lula. Não há nenhuma dúvida”, disse o deputado pernambucano Carlos Veras, coordenador da Construindo um Novo Brasil (CNB) na Câmara, grupo majoritário do PT ao qual pertencem Lula, Edinho e Quaquá.
Movimentos para Acordo
O deputado Carlos Veras e o atual presidente da legenda, o senador Humberto Costa, estão entre os que tentam resolver a situação. A ex-presidente do PT, ministra Gleisi Hoffmann, tem se mantido afastada da disputa, que envolve também a definição de outros cargos importantes dentro do partido, como a tesouraria e a comunicação.
Decisões de Quaquá
Quaquá afirmou que sofre ameaças de retaliação por parte de dirigentes de seu próprio grupo político e que tomará uma decisão sobre sua candidatura após uma reunião com os coordenadores da CNB, que ocorrerá no domingo em Brasília. Ele mencionou que abriria mão da candidatura caso o líder do MST, João Paulo Rodrigues, aceitasse concorrer, embora não se espere um movimento forte para sua candidatura.
Candidatos Inscritos
Atualmente, há quatro candidatos inscritos para a eleição do PT. Além de Edinho Silva, também concorrem o deputado Rui Falcão, o secretário de relações internacionais do partido, Romênio Pereira, e Valter Pomar, membro do Diretório Nacional. O PT informou que todos os candidatos receberam recursos para dez viagens aéreas e hospedagens, evidenciando que recursos não faltam ao partido, que recebeu R$ 46,7 milhões do Fundo Partidário até abril.