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Deputado Betão critica cortes de Zema em meio a superávit orçamentário
Falta de diálogo entre governo e Assembleia Legislativa é apontada pelo parlamentar
O deputado estadual Betão (PT) considerou contraditório o recente anúncio de contingenciamento de gastos feito pelo governador Romeu Zema (Novo), especialmente após Minas Gerais ter encerrado o exercício financeiro de 2024 com um superávit de R$ 5,1 bilhões. Em entrevista ao programa Café com Política, transmitido no canal do YouTube de TV Sim Brasil, Betão destacou que o governo Zema não tem mantido um diálogo efetivo com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), mesmo após sete anos à frente do governo.
Cortes Anunciados
O governo Zema anunciou um corte de R$ 1,1 bilhão em recursos destinados às secretarias estaduais para 2025, o que representa 0,8% do orçamento total do estado. A justificativa apresentada foi a necessidade de evitar uma "calamidade" nas contas públicas. Contudo, Betão, que faz parte do bloco de oposição Democracia e Luta na Assembleia, questionou a lógica desse corte, citando o superávit de R$ 5,1 bilhões.
Contradições e Dívidas
O deputado criticou o fato de o governador declarar um superávit significativo enquanto se recusa a conceder reajustes aos servidores estaduais. Ele afirmou: "O governador anunciar que tem um superávit de R$ 5 bilhões, mas, ao mesmo tempo, ir para a imprensa dizer que não vai dar nenhum tipo de reajuste para os servidores estaduais é um contrassenso. Não entendemos como isso é possível." Betão também lembrou que a dívida de Minas com a União aumentou de R$ 114 bilhões, quando Zema assumiu, para quase R$ 165 bilhões atualmente. Ele ressaltou que "quase 2/3 da dívida de Minas Gerais foi contraída na época do Zema" e que essa situação torna a narrativa de superávit e cortes ainda mais complexa.
Relação com a Assembleia Legislativa
Sobre a recente troca de secretariado na qual Marcelo Aro (PP) assumiu a Secretaria de Governo, Betão comentou que não viu mudanças significativas na relação entre o Palácio Tiradentes e a Assembleia. "Entendo que continua na mesma linha, de pouca conversa", concluiu o deputado.