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Multilaser planeja aumentar produção e exportação em resposta às tarifas de Trump
Alexandre Ostrowiecki, presidente do conselho da Multi, acredita que o México será o principal beneficiado na disputa comercial entre China e EUA
O presidente do conselho da Multi (ex-Multilaser), Alexandre Ostrowiecki, se mostrou cético quanto à continuidade das tarifas elevadas no comércio entre China e Estados Unidos. No entanto, caso essa situação se mantenha, ele considera a possibilidade de aumentar a produção de eletrônicos para atender à demanda do mercado americano. Atualmente, uma parte dos produtos fabricados pela empresa provém da Ásia, e a Multi ainda possui um laboratório na China.
Possibilidades de Exportação
Ostrowiecki declarou: “Se as tarifas perdurarem, com a inevitável retaliação chinesa aos americanos, existirá muito mais espaço para o Brasil exportar. A Multi, por sua vez, pode ampliar sua produção de categorias eletrônicas, como smartphones, tablets, eletroportáteis e exportar aos Estados Unidos.”
Comparação com o México
Ele também comentou que o México possui mais chances que o Brasil de capturar a demanda criada pela guerra comercial entre China e Estados Unidos, destacando: “O México está literalmente colado aos Estados Unidos, tem uma tradição bem mais antiga de produção para o mercado americano e tarifas ainda melhores que o Brasil.”
Incertezas no Cenário
Apesar das discussões sobre a ampliação da produção, o cenário permanece incerto. Recentemente, Donald Trump anunciou que smartphones, computadores, chips e outros eletrônicos não serão afetados pelas tarifas comerciais impostas pela Casa Branca. Ostrowiecki também mencionou que “o agronegócio brasileiro poderá se beneficiar muito, pois tanto Brasil quanto Estados Unidos exportam muitas commodities para os chineses.”